domingo, 7 de julho de 2019

Leucemia felina: como prevenir, identificar e tratar

heça um pouco mais sobre a FELV – Leucemia Felina, um problema grave que é a causa de mais de 30% das mortes entre os gatos com câncerFonte: CachorroGato @ https://www.cachorrogato.com.br/gato/felv-leucemia-felina/

Conheça um pouco mais sobre a FELV – Leucemia Felina, um problema grave que é a causa de 30% das mortes entre os gatos com câncer. 

Uma doença exclusiva dos felinos, a leucemia felina, também conhecida como FELV (Feline leukemia vírus) é causada por um vírus que pode ser contraído pelo contato com a saliva, urina ou fezes dos animais infectados.


A leucemia felina é uma infecção altamente contagiosa que pode diminuir a expectativa de vida do seu bichano caso não seja identificada precocemente. Isso porque a doença afeta diretamente o sistema imunológico do animal, aumentando a vulnerabilidade para outras infeções.

Muitas doenças podem acometer os bichanos, no entanto, algumas estão entre as mais preocupantes e perigosas para os gatos, como a FIV(conhecida como a AIDS Felina) e a FELV – Leucemia Felina. Em ambos os casos, as doenças enfraquecem o sistema imunológico dos bichanos que, sem proteção, acabam infectados por outros diversos problemas que podem leva-los à morte.


Sendo o câncer uma doença relativamente frequente no mundo dos gatos, já há muitos profissionais que se dedicam, nos dias de hoje, à pesquisa da cura e de diferentes tratamentos para o problema; e essa busca é ainda mais específica quando se trata da FELV – Leucemia Felina, que é tida como a causa principal em mais de 30% dos casos de óbito em gatos com algum tipo de câncer.


Embora nem todos os expostos à doença realmente desenvolvam seus sintomas e complicações, cerca de um terço dos felinos que entram em contato com o vírus da FELV (Sigla para Feline Leukimia Vírus) passam a apresentar todo tipo de consequência em função do problema, levando a grande maioria deles a morte em um período de até três anos após o diagnóstico.


Transmitida por variadas formas de interação entre os gatos – inclusive com a saliva do animal ou durante o nascimento de um filhote de mãe contaminada – a leucemia em gato não tem tratamento específico, e apenas os sintomas dos bichanos acometidos pelo problema podem ser tratados e amenizados, em busca de uma qualidade de vida maior.


Tendo a vacina contra o vírus da FELV – Leucemia Felina como a principal e mais eficiente forma de prevenção, a doença também pode ser evitada por meio de alguns cuidados específicos de proteção ao seu bichinho de estimação. No entanto, sem a vacina, qualquer cuidado pode ser pouco diante da chance de que seu felino seja infectado por esta doença terrível e fatal.


Embora a doença seja o fator principal para o desenvolvimento de uma série de outras complicações (por fazer com que o animal fique com seu sistema imunológico enfraquecido), o motivo do óbito dos felino é, normalmente, mais relacionado a alguma infecção secundária (causada por fungos ou bactérias, por exemplo) do que à própria Leucemia Felina.

Como ela se manifesta?

 

Embora uma parte considerável dos bichanos só apresente sintomas depois de muito tempo infectados, há um conjunto de sinais que acompanham os gatos acometidos pelo vírus da FELV, por ser uma infecção que atua principalmente no sistema imunológico do animal, existem sinais clássicos da FELV que merecem atenção, são eles:

  • Perda de peso;
  • Diarreia;
  • Febre;
  • Vômitos;
  • Ritmo cardíaco acelerado;
  • Aumento na frequência de urinar;
  • Secreção excessiva nos olhos;
  • Anormalidade nas gengivas;
  • Cicatrização lenta e infecções crônicas em ferimentos na pele 
No entanto, somente por meio de exames laboratoriais é que se pode ter certeza do diagnóstico de Leucemia Felina – sendo que, em alguns casos, esse exame deve ser repetido algumas vezes para que se possa definir corretamente a presença do vírus (tendo em vista que muitos gatos acabam eliminando a doença de seu organismo pouco tempo após a infecção, e podem apresentar um resultado falso positivo).


Com isso em mente, fica claro que, ao notar alguns dos sintomas da FELV em seu bichinho felino de estimação, a melhor atitude é leva-lo ao médico veterinário, que poderá fazer um diagnóstico mais preciso e indicar o tratamento mais adequado.

Cuidado com a transmissão


A leucemia felina também é bastante conhecida por “doença dos gatos amigos”, já que é comum entre os felinos lamber uns aos outros para manutenção da higiene.

Em caso de gatas prenhas, a FELV pode ser transmitida a seus filhotes pelo parto e pelo leite. Atenção para os gatos mais jovens, por apresentarem um sistema imunológico imaturo, são mais suscetíveis a contrair a doença.


Vale ressaltar que arranhões, brigas e respirar o mesmo ar não trazem perigo ao seu animal, desde que não tenham contato físico com secreções, como a saliva.

Métodos de prevenção do Vírus da FELV


Como já citado anteriormente, a melhor forma de prevenir seu pet dos males do vírus da FELV é vaciná-lo contra a doença, sendo que a administração desse medicamento é feita em uma série de doses e a primeira deve ser aplicada nos gatos ainda filhotes, com cerca de 8 a 10 semanas de vida.

Como a doença é transmitida apenas por meio do contato entre os animais, os pets domésticos que raramente tem acesso à rua ou a outros gatos têm bem menos chances de contágio. No caso de um bichano não vacinado viver no mesmo ambiente que outros animais infectados, a melhor medida de prevenir que a doença se alastre é a de isolar os gatos comprometidos pela FELV, para que não tenham como transmitir o vírus para seus companheiros.


Entretanto, vale lembrar que, pelo fato de a doença ser tida como a principal causa de mortalidade dos gatos – com cerca de 1 milhão de óbitos registrados por ano – a vacina segue como uma boa precaução para evitar o contágio de seu amigo felino, já que, por ser um animal de extrema independência e atividade, a possibilidade de que ele entre em contato com outros felinos desconhecidos é relativamente grande, mesmo quando ele é domesticado.

A transmissão da FELV – Leucemia Felina

 

Ao contrário dos tipos de câncer que acometem os seres humanos, a Leucemia Felina pode ser transmitida entre os gatos de maneira bastante fácil e por meio de um simples contato entre os animais. Secreções nasais dos bichanos, a saliva e as lágrimas de um felino comprometido pela doença já são o suficiente para alastrar o vírus da FELV para outros gatos saudáveis, assim como as fezes e a urina dos animais infectados pela doença.


Filhotes saudáveis nascidos de gatas infectadas também podem ser acometidos pela doença na hora do parto ou por meio da amamentação, sendo que cerca de 80% dos gatinhos que adquirem o problema nestas condições acabam falecendo em pouco tempo – ou passando o resto de suas vidas sofrendo com as consequências da enfermidade.

A simples lambedura mútua entre gatos (nos casos em que haja um infectado), portanto, também destaca uma grande chance de transmissão do vírus da Leucemia Felina – embora os animais com o sistema imunológico mais bem preparado possam eliminar o vírus durante a fase inicial de infecção.

Com isso em mente, é importante explicar que a leucemia em gatos conta com três categorias distintas, determinadas de acordo com a gravidade e a reação do bichano à infecção pelo vírus da FELV:

·     Regressiva

Também conhecida como “viremia transitória”, a doença classificada nessa categoria ocorre em uma média de 30% dos felinos expostos ao vírus da FELV. Nestes casos, os animais podem ser diagnosticados (por meio de exames específicos) como portadores da doença, no entanto, o organismo do gato em questão se apressa em extinguir o vírus de seu corpo ainda na fase inicial, e o bichano tem a doença erradicada em pouco tempo, podendo levar uma vida normal.

      Progressiva

Também chamada de “viremia persistente”, nestes casos a doença apresenta diversos sintomas e consequências para o animal, já que o sistema imunológico do gato infectado não tem a capacidade de extinguir naturalmente o problema.

·     Latência

Nas ocorrências de latência da Leucemia Felina, o vírus da FELV pode sair da corrente sanguínea do bichano e até mesmo não aparecer em exames específicos. Entretanto, a doença segue armazenada na medula óssea do animal, podendo causar diferentes tipos de problemas e anemias no felino.


É importante lembrar que, assim como no caso de diversas outras doenças em animais, a FELV Leucemia Felina pode não apresentar sintoma ou sinal algum no animal infectado durante anos e, com isso, a chance de propagação do vírus aumenta consideravelmente; já que um gato considerado saudável (mas comprometido pela doença) pode servir como agente transmissor.

 

Tratamento da FELV - Leucemia Felina


Infelizmente, a terrível FELV – Leucemia Felina ainda não tem cura e, o que se pode fazer nos casos de gatos acometidos pela doença é simplesmente tratar os sintomas e as principais complicações decorrentes da doença, visando amenizar o sofrimento do bichano e prolongar sua vida com a maior qualidade possível.


Na maioria dos casos, profissionais veterinários podem indicar transfusões sanguíneas e sessões de quimioterapia como forma de suavizar os sintomas; assim como medicações que aumentam a imunidade do bichano e seu apetite, fazendo com que ele possa levar uma vida mais tranquila.



Esse conjunto de ações pode até causar a remissão dos sintomas da FELV no pet, no entanto, a cura não existe e, desta forma, mesmo os bichanos que não apresentam ainda contam com o vírus em seu organismo, podendo agir como transmissor da doença para outros animais sadios.

Vale lembrar que a vacinação contra o vírus administrada aos bichanos já infectados como a doença também não mostra sinais de melhora nos gatos e, portanto, só é eficaz quando realizada antes da infecção.

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Conheça um pouco mais sobre a FELV – Leucemia Felina, um problema grave que é a causa de mais de 30% das mortes entre os gatos com câncerFonte: CachorroGato @ https://www.cachorrogato.com.br/gato/felv-leucemia-felina/

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