quinta-feira, 4 de julho de 2019

Epilepsia Canina: O que é, sintomas e tratamento !


Os cães estão sujeitos a ter varias problemas parecidos com os humanos, e a epilepsia é um desses possíveis problemas. 

A epilepsia canina é mais comum do que se imagina, e cães com essa condição geralmente tem uma vida normal como qualquer cão, só precisam de mais cuidados e atenção do dono.

O que é? 

 

A epilepsia canina, chamada epilepsia verdadeira (ou idiopática), é a causa mais comum de convulsões repetidas e sem uma causa definida em cachorros, responsável por cerca de 30% dos casos. Essas crises convulsivas são causadas por uma descarga elétrica anormal e excessiva no cérebro do animal, que acontece sem ter uma causa conhecida.

Como resposta a essa descarga elétrica, ocorrem alterações neurológicas (inconsciência) e musculares rítmicas – a musculatura fica se alternando entre períodos sucessivos de tônus e de relaxamento, o que resulta nos movimentos bruscos característicos de uma convulsão. A intensidade dos eventos causados pela epilepsia canina pode variar bastante de um animal para outro.

O primeiro episódio de convulsão em cachorro costuma acontecer entre 6 meses e 3 anos de idade, mas não é incomum que as crises comecem com 5 anos ou mais para alguns animais. Relatos clínicos apontam ainda que, quanto mais jovem o animal for à época da primeira crise, mais difícil será controlar a doença.

Embora a frequência varie bastante, as convulsões tendem a ocorrer em intervalos regulares, com semanas ou meses entre as crises. E, conforme vai envelhecendo, a epilepsia vai se agravando e os episódios acontecem em intervalos menores e com mais gravidade, principalmente nas raças grandes.

Como várias doenças existentes, a epilepsia em cães tem causas e níveis diferentes. A primeira coisa a saber sobre essa doença é que ela pode ser tanto genética como adquirida. 

A epilepsia Primária, ou genética, é uma condição que o cão já nasce possuindo, ela geralmente se manifesta após os 3 anos de idade. Ela é rara e os casos mais comuns são em animais de raça pura, que tem tendências maior a manifestarem essa doença devido à consanguinidade. 

Já a epilepsia Secundária, ou adquirida, pode ocorrer em qualquer cão, ela é consequência de algum trauma físico, como envenenamento ou até uma batida forte na cabeça. Ela pode acontecer em qualquer idade.


É importante o dono perceber se seu cão pode estar sofrendo uma convulsão ou ataque epilético e com que frequência, pois a epilepsia em cachorro pode ser também sinal de algum tumor cerebral ou alteração no cérebro, o que deve ser imediatamente tratado.

COMO IDENTIFICAR A EPILEPSIA CANINA ?


A epilepsia em cães pode se manifestar em vários níveis, desde pequenos espasmos e comportamentos estranhos, até ataques fortes com convulsão.

Dias ou horas antes de uma crise causada pela epilepsia canina, o animal pode apresentar comportamentos incomuns, como inquietação ou ansiedade, parecendo tonto e sem controle do corpo, espumando demais, ele pode estar tendo um ataque epilético leve, e precisa ser levado ao veterinário.

Os sinais que costumam aparecer no momento imediatamente antes da convulsão em cachorro são:
  • movimentos estereotipados, como andar de um lado para o outro ou ficar se lambendo;
  • salivação excessiva;
  • vômitos;
  • comportamento anormal.
A epilepsia canina, ou idiopática, se manifesta de duas maneiras: com convulsões generalizadas ou focais. Na primeira, a descarga elétrica afeta todo o corpo com aumento extremo da tensão nos músculos (tônus muscular). O animal costuma cair de lado com os membros bem esticados e rijos. Na sequência, começa um ciclo de revezamento entre tônus e relaxamento, que causa movimentos bruscos, de remada dos membros ou de mastigação.


As convulsões focais são menos comuns e, em alguns casos, podem evoluir para a generalizada. Elas atingem apenas regiões específicas do corpo, como a face ou algum membro.


Na grande maioria dos casos, durante a convulsão em cachorro, o animal está inconsciente, mesmo se mantiver os olhos abertos. Mas alguns deles têm versões mais amenas das crises da epilepsia canina e podem ficar conscientes durante todo o episódio, que dura de 1 a 2 minutos.


Na epilepsia idiopática focal (que afeta regiões do corpo), as manifestações costumam incluir movimento de ficar virando a cabeça de um lado para o outro, espasmos da musculatura facial ou dos membros, formigamento, dor ou alucinações visuais, que levam a comportamentos como perseguição da própria cauda e mastigação das patas.


Em situações mais incomuns o cachorro pode ter sinais como vômito, diarreia, desconforto abdominal, salivação excessiva, deglutição repetitiva e lambedura compulsiva de tapetes ou do próprio chão. Esses sintomas podem durar horas. Algumas raças, como os labradores e os poodles em miniatura, costumam ter uma versão mais leve da generalizada, que permite que eles fiquem alertas, porém ansiosos e com uma postura agachada, fortes tremores e perda de equilíbrio.

Causas 

 

Pouco se sabe sobre a causa da epilepsia canina. Tudo indica que, ao menos para boa parte das raças, a condição tenha fundo genético e seja transmitida de geração para geração.

Independente do tipo de manifestação da epilepsia canina, os cachorros estão aparentemente normais e saudáveis no período entre um episódio e outro. Eles não demonstram nenhum tipo de mudança comportamental ou alterações e lesões neurológicas – que poderiam, por exemplo, ser associadas com a ocorrência das crises. Por isso, acredita-se que a condição tenha origem genética.

Até o momento, no entanto, essa relação hereditária só teve comprovação científica, ou apresentou indícios fortes o suficiente, em algumas raças. São elas:
  • pastor alemão;
  • pastor belga tervuren;
  • keeshond;
  • beagle;
  • dachshund;
  • labrador retriever;
  • golden retriever;
  • border collie;
  • pastor de Shetland;
  • english sheepdog;
  • irish wolfhound ou lébrel irlandês;
  • vizsla;
  • bernese mountain;
  • springer spaniel inglês.

Cuidando de um cão epilético

 

Primeiramente, o dono de um cão epilético precisa ouvir e atender a todas as recomendações de um veterinário, que saberá o nível da doença e como o dono deve agir. 

Profissionais não indicam o cruzamento de cães com epilepsia, pois a doença é genética e hereditária. Também não é indicado que cães epiléticos façam atividades em piscinas sem uma supervisão severa, porque podem ter ataques e se afogarem facilmente.

Os remédios para epilepsia causam muito sono, e esse é outro fator que impede que pratiquem longas atividades em piscinas. Principalmente no início da medicação, o cão se sente mais lento e com sono, o que com o tempo vai acabar passando e ele se acostumará com a medicação.

Alguns cães epiléticos demoram meses para ter outro ataque, são casos mais leves e que só precisam de observação. Cães com ataques mais frequentes e severos geralmente tomarão remédios para tratar pelo resto da vida, mais isso não altera sua personalidade ou sua capacidade mental e física.

Tratamento e Prevenção 

 

Diagnóstico e tratamento da epilepsia canina

 

O papel do tutor é imprescindível no diagnóstico da epilepsia canina. Fique atento e, sempre que possível, anote os detalhes dos episódios de convulsão em cachorro ou que indiquem alguma mudança na rotina: duração das crises, alterações de comportamento, relação da crise com algum tipo de atividade (exercício, alimentação…), mudanças no padrão de sono, de alimentação e do funcionamento dos sistemas digestivo e urinário e possíveis perdas ou ganhos de peso.

Todas as informações que você puder coletar podem ajudar o veterinário a chegar a um diagnóstico. Além disso, exames laboratoriais completos, físicos, oftalmológicos e neurológicos podem ser solicitados para confirmar a epilepsia canina – e excluir outros distúrbios que também podem causar convulsões. Infecções virais como a cinomose e a parvovirose apresentam o mesmo sintoma, assim como hipoglicemias, tumores e intoxicação.

O tratamento da epilepsia canina é feito com o uso de remédios anticonvulsivantes, mas nem todo animal epiléptico precisa necessariamente ser medicado. A terapia não costuma eliminar por completo as crises, mas pode reduzir em até 80% a frequência e gravidade da convulsão em cachorro.

Como prevenir a epilepsia canina

 

Da mesma forma que não se sabe muito sobre a causa da epilepsia canina, a forma de prevenir convulsão em cachorro não é clara – ou seja, não existe uma resposta.

Acredita-se que a epilepsia idiopática tenha um fundo genético. Como não é possível identificar a causa exata do distúrbio, ainda não se sabe como preveni-lo.

Alguns distúrbios, no entanto, levam a crises convulsivas não-epilépticas, com causas diversas. Geralmente são toxinas, doenças metabólicas, malformações congênitas, neoplasias, doenças inflamatórias, vasculares ou metabólicas de depósito e condições degenerativas.

O mais importante é estar sempre atento ao comportamento e sinais que seu animal fornece. Caso note algo fora do normal ou presencie uma convulsão em cachorro, procure imediatamente um veterinário para auxiliar no diagnóstico e tratamento do problema.

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Como várias doenças existentes, a epilepsia em cães tem causas e níveis diferentes. A primeira coisa a saber sobre essa doença é que ela pode ser tanto genética como adquirida.
A epilepsia primária, ou genética, é uma condição que o cão já nasce possuindo, ela geralmente se manifesta após os 3 anos de idade. Ela é rara e os casos mais comuns são em animais de raça pura, que tem tendência maior a manifestarem essa doença devido à consanguinidade.
Fonte: CachorroGato @ https://www.cachorrogato.com.br/cachorros/epilepsia-canina/
Cães estão sujeitos a ter vários problemas parecidos com os humanos, e a epilepsia é um desses possíveis problemas. A epilepsia canina é mais comum do que se imagina, e cães com essa condição geralmente tem uma vida normal como qualquer cão, só precisam de mais cuidados e atenção do dono.Fonte: CachorroGato @ https://www.cachorrogato.com.br/cachorros/epilepsia-canina/
Cães estão sujeitos a ter vários problemas parecidos com os humanos, e a epilepsia é um desses possíveis problemas. A epilepsia canina é mais comum do que se imagina, e cães com essa condição geralmente tem uma vida normal como qualquer cão, só precisam de mais cuidados e atenção do dono.Fonte: CachorroGato @ https://www.cachorrogato.com.br/cachorros/epilepsia-canina/

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