Muito temido também pelos seres humanos, o câncer é uma doença traiçoeira que pode acometer gatas e cadelas, e até mesmo machos,
ainda que em proporções bem menores. Apesar de o assunto ser um tanto
assustador, é possível tentar prevenir esse mal, além de existir
tratamentos eficazes contra o câncer de mama em pets, que ajudam a prolongar a qualidade e a vida do animal.
O que é o câncer?
As células do corpo se dividem para se multiplicar, o que acontece
rapidamente e fora de controle, formando assim a massa do tumor. As
células cancerígenas não cumprem funções normais, podendo causar danos a
outros órgãos conforme seu crescimento. Quanto mais jovem, mais rápida é
a regeneração celular, o que aumenta a possibilidade do câncer se
espalhar. O câncer de mama em pets é literalmente essa proliferação de
células cancerígenas originadas das glândulas mamárias.
Como detectar os sintomas?
Assim como o exame de toque, é possível procurar por nódulos nas mamas do animal. Deite seu bichinho de barriga para cima e apalpe cada uma das mamas, investigando qualquer volume estranho. O exame precisa ser feito periodicamente.
Em cadelas com mais de seis anos de idade é mais comum encontrar
protuberâncias em seus seios. Importante lembrar que esses nódulos podem
ser tanto benignos quanto malignos. Apenas um diagnóstico do médico
veterinário, por meio de biópsia, pode certificar alguma hipótese.
Como prevenir o câncer em pets?
A castração precoce é um dos métodos mais reconhecido e estudado como prevenção.
O ideal é que ela seja realizada antes do primeiro cio, aumentando a
eficácia dos resultados. Lembrando que até o terceiro cio a castração
ainda é eficaz.
Nas gatas os tumores nas glândulas mamárias são 80% malignos, porém,
com a castração precoce, o risco de desenvolvimento em 91% dos casos.
Tanto em cadelas quanto em gatas, não é recomendado o uso de
anticoncepcionais porque aumentam o risco de lesões mamárias, incluindo
tumores.
Tem tratamento para o câncer de mama?
O tratamento mais eficaz é a remoção cirúrgica do tumor. É necessária
uma avaliação do caso para saber se a operação seria efetiva. Há casos
onde a doença já consumiu outras regiões do corpo, e talvez uma cirurgia
pode não ser a melhor opção.
Os cuidados pós-operatórios são os mesmo de qualquer outra cirurgia.
É preciso manter a cadela longe dos pontos, a ferida precisa ser
higienizada e os medicamentos ministrados na hora certa.
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