A fecundação humana é uma etapa fundamental para que a gravidez aconteça. É por meio dela que óvulo e espermatozoide se unem, dando origem a um embrião e, posteriormente, a um bebê. Conhecendo o óvulo O óvulo é o gameta feminino. Uma mulher nasce com todos os óvulos que serão liberados durante sua vida fértil.
A fecundação é uma etapa fundamental para que a gravidez aconteça. É por meio dela que óvulo e espermatozoide se unem, dando origem a um embrião e, posteriormente, a um bebê.
Dos aproximadamente 300 milhões de espermatozoides eliminados na ejaculação, apenas cerca de 200 atingem a tuba uterina, e só um fecunda o ovócito II.
CONHECENDO O ÓVULO
O óvulo é o gameta feminino. Uma mulher nasce com todos os óvulos que serão liberados durante sua vida fértil. Eles ficam armazenados nos ovários, na forma de folículos ovarianos.
Geralmente, uma mulher passa a ovular a partir dos seus 13 ou 14 anos. Nessa época, dá-se início à sua vida fértil, por meio da liberação mensal de um óvulo. O gameta nada mais é do que o resultado do amadurecimento de um folículo ovariano. Esse processo acontece por meio da ação de alguns hormônios no corpo feminino, como a progesterona e o estrogênio.
Uma mulher com ciclo menstrual regular tem um óvulo liberado a cada 28 dias. Esse intervalo, contudo, pode variar devido a uma série de fatores. Tanto do organismo, quanto externos. Considerando a data da menstruação, é comum que a ovulação ocorra 14 dias depois.
Após liberado, o gameta fica disponível por cerca de 72 horas. Caso não seja fecundado, ele é dissolvido pelo corpo e eliminado na menstruação seguinte. A menstruação também é composta pela descamação do endométrio, a camada interna do útero. A cada ciclo, o endométrio é espesso, de modo a permitir a fixação de um embrião. Quando não utilizado, ele é eliminado e renovado para o período seguinte.
Com a ovulação, o óvulo fica disponível na tuba uterina da mulher, aguardando a chegada de um espermatozoide. Esse intervalo de até 72 horas é chamado de período fértil. A concepção só pode ocorrer durante este período.
E OS GAMETAS MASCULINOS ?
Diferentemente da mulher, o homem não nasce com os seus espermatozoides pré-formados. Em vez disso, as células são produzidas a partir do início do seu período fértil, que ocorre entre os 12 e 15 anos de idade.
Os espermatozoides levam em torno de 3 meses para ficarem prontos, no entanto, dentro dos testículos, existem diferentes focos de produção dos espermatozóides. Quando prontos, os gametas masculinos ficam armazenados no epidídimo e são liberados por meio da ejaculação. Quando uma relação sexual sem método contraceptivo ocorre, eles são liberados no corpo da mulher e podem buscar o óvulo disponível. Caso o encontrem, a fecundação humana é realizada, dando origem a um embrião. O embrião, então, precisa se deslocar até o útero e se prender à sua parede. Conseguindo fazê-lo, dá-se início à gravidez.
Atração Irresistível!
Os espermatozoides são atraídos por substâncias químicas liberadas pelo óvulo e nadam em busca dele.
Além disso, substâncias do sêmen estimulam as contrações da musculatura do útero, que juntamente com os movimentos dos flagelos, levam os espermatozoides até a tuba uterina.
Acontece a Fertilização
Inicia-se o fenômeno chamado fertilização com a fusão das membranas dos gametas, além da secreção dos grânulos corticais que formam barreira à entrada de outros espermatozoides.
Com a entrada do espermatozoide suas estruturas fundem-se ao óvulo, assim os corpos basais do flagelo originam os centríolos do zigoto, o resto do flagelo e as mitocôndrias degeneram.
O ovócito secundário (na verdade, o óvulo é um ovócito secundário,
uma vez que a divisão meiótica é interrompida durante a ovulogênese)
completa sua divisão, formando um corpo polar secundário e o pronúcleo
feminino.
O núcleo do espermatozoide aumenta de volume originando o pronúcleo masculino.
Acontece a união dos conteúdos dos pronúcleos masculino e feminino, processo chamado cariogamia. É nesse momento que é originado o zigoto, a primeira célula do novo ser.
Essa etapa costuma ocorrer nas primeiras 24 horas após a entrada dos espermatozoides no útero.
ETAPAS DA FECUNDAÇÃO !
São seis as etapas da fecundação, que ocorrem de forma rápida e sucessiva. É por meio da completude correta de cada uma das fases que a concepção de um bebê saudável se inicia.
Para começar o processo, há a passagem do espermatozoide através da corona radiata do óvulo. Essa estrutura é uma camada externa da célula feminina. Ela produz sinais químicos que atraem os espermatozoides, algo que facilita o encontro entre os gametas do homem e mulher.
Em seguida, o espermatozoide penetra na zona pelúcida. Essa membrana é composta por uma grossa camada de glicoproteínas e células foliculares ovarianas, que protegem e nutrem o óvulo. Logo que um gameta masculino penetra a camada, ela passa por uma mudança instantânea, tornando-se impermeável e impedindo a entrada de outros espermatozoides.
Na fase seguinte, ocorre a fusão das membranas plasmáticas do óvulo e espermatozóides. Isso significa que as membranas se unem no local onde se encontraram, com a cabeça e a cauda do gameta masculino entrando no ovócito. Depois, há a segunda divisão meiótica e a condensação dos cromossomos maternos.
Então, o núcleo madura do ovócito evolui para um pronúcleo feminino. O núcleo do espermatozoide também aumenta, compondo o pronúcleo masculino. Unidas, essas estruturas estabelecem uma estrutura geneticamente única, com informações de DNA vindas do pai e da mãe. A união e divisão de células geram um zigoto, que se desloca para o útero e fixa-se no endométrio.
Na fecundação, o espermatozoide fornece para o zigoto o núcleo e o centríolo. As mitocôndrias dos espermatozoides desintegram-se no citoplasma do óvulo. Assim, todas as mitocôndrias do corpo do novo indivíduo são de origem materna.
Hoje se sabe que há muitas doenças causadas
por mutações no DNA mitocondrial e que elas são transmitidas diretamente
das mães para seus descendentes. Além disso, a análise do DNA
mitocondrial tem sido usada em testes de maternidade para verificar quem
é a mãe de uma criança.
O núcleo haploide do óvulo e o núcleo do espermatozoide recebem, respectivamente, os nomes pró-núcleo feminino e pró-núcleo masculino. Com a união desses núcleos (anfimixia), temos a formação da célula-ovo ou zigoto e o início do desenvolvimento embrionário.
Clivagens do Zigoto
A partir da formação do zigoto começa um processo de divisões celulares que originará muitas células.
Essas segmentações ou clivagens do zigoto marcam o início do desenvolvimento embrionário.
Quando chega a um estágio chamado blastocisto, o embrião poderá se implantar na parede uterina.
A primeira clivagem ocorrer cerca de 24 horas após a fertilização,
portanto no 2º dia após as relações sexuais e o blastocisto é formado
entre o 4º e o 7ºdia.
Nidação e Início da Gravidez
Se houver implantação ou nidação do blastocisto na parede do endométrio uterino, iniciará a gravidez, caso contrário ele será eliminado junto com a menstruação. A nidação ocorre por volta de 1 semana após fecundação.
Gêmeos Dizigóticos e Monozigóticos
Eventualmente se a mulher liberar dois ovócitos ou mais durante a ovulação, e ambos forem fecundados, serão formados dois zigotos que originarão dois embriões com características diferentes.
Se os embriões fizerem a nidação e se desenvolverem, nascerão gêmeos dizigóticos, também chamados fraternos ou bivitelinos.
Se um único zigoto durante as clivagens se separar e formar dois embriões, eles terão as mesmas características, sendo chamados gêmeos monozigóticos ou univitelinos.
Dependendo do estágio em que ocorre a divisão do zigoto em dois embriões, eles poderão ter a própria placenta e bolsa amniótica ou compartilhá-la.
Na maioria dos casos, esse processo ocorre entre o 4º e o 10º dias do desenvolvimento embrionário, de tal forma, que cada embrião tem seu cordão umbilical mas compartilham a mesma placenta e bolsa amniótica.
Doenças humanas relacionadas ao DNA mitocondrial
Cada célula do corpo humano possui centenas de mitocôndrias. Dentro de uma única mitocôndria existem várias moléculas circulares de DNA, e cada uma delas inclui 37 genes relacionados com a síntese de proteínas envolvidas nas etapas da respiração.
Mutações no DNA mitocondrial têm sido
relacionadas com o envelhecimento e com uma série de doenças
degenerativas, especialmente do cérebro, dos músculos, dos rins e das
glândulas produtoras de hormônios. Essas mutações alteram o
funcionamento das mitocôndrias de modo que elas deixam de produzir
energia para as células continuarem executando suas funções normais.
A tabela a seguir resume algumas das doenças
humanas que podem ser causadas por mutações no DNA mitocondrial. Algumas
delas são causadas também por mutações no DNA dos cromossomos.
Doença
|
Característica
|
Alzheimer | Perda progressiva da capacidade cognitiva. |
Oftalmoplegia crônica progressiva | Paralisia dos músculos dos olhos. |
Diabetes melito | Altos níveis de glicose no sangue, levando a complicações como cegueira, disfunção renal e gangrena dos membros inferiores. |
Distonia | Movimentos anormais envolvendo rigidez muscular. |
Síndrome de Leigh | Perda progressiva da habilidade motora e verbal, é potencialmente letal na infância. |
Atrofia óptica de Leber | Perda temporária ou permanente da visão em decorrência de danos ao nervo óptico. |
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