sábado, 14 de setembro de 2019

Celulas e Organelas

Os seres vivos diferem da matéria bruta porque são constituídos de células. Os vírus são seres que não possuem células, mas são capazes de se reproduzir e sofrer alterações no seu material genético. Esse é um dos motivos pelos quais ainda se discute se eles são ou não seres vivos.

A célula é a menor parte dos seres vivos com forma e função definidas. Por essa razão, afirmamos que a célula é a unidade estrutural dos seres vivos. A célula - isolada ou junto com outras células - forma todo o ser vivo ou parte dele. Além disso, ela tem todo o "material" necessário para realizar as funções de um ser vivo, como nutrição, produção de energia e reprodução.

Cada célula do nosso corpo tem uma função específica. Mas todas desempenham uma atividade "comunitária", trabalhando de maneira integrada com as demais células do corpo. É como se o nosso organismo fosse uma imensa sociedade de células, que cooperam umas com as outras, dividindo o trabalho entre si. Juntas, elas garantem a execução das inúmeras tarefas responsáveis pela manutenção da vida. 

As células que formam o organismo da maioria dos seres vivos apresentam uma membrana envolvendo o seu núcleo, por isso, são chamadas de células eucariotas. A célula eucariota é constituída de membrana celular, citoplasma e núcleo. 


Nestas figuras você pode comparar uma célula humana (animal) com uma célula vegetal. A célula vegetal possui parede celular e pode conter cloroplastos, duas estruturas que a célula animal não tem. Por outro lado, a célula vegetal não possui centríolos e geralmente não possui lisossomos, duas estruturas existentes em uma célula animal.

A membrana plasmática


A membrana plasmática é uma película muito fina, delicada e elástica, que envolve o conteúdo da célula. Mais do que um simples envoltório, essa membrana tem participação marcante na vida celular, regulando a passagem e a troca de substancias entre a célula e o meio em que ela se encontra.
Muitas substâncias entram e saem das células de forma passiva. Isso significa que tais substâncias se deslocam livremente, sem que a célula precise gastar energia. É o caso do gás oxigênio e do gás carbônico, por exemplo.




Outras substâncias entram e saem das células de forma ativa. Nesse caso, a célula gasta energia para promover o transporte delas através da membrana plasmática. Nesse transporte há participação de substâncias especiais, chamadas enzimas transportadoras. Nossas células nervosas, por exemplo, absorvem íons de potássio e eliminam íons de sódio por transporte ativo.

Observe a membrana plasmática. Ela é formada por duas camadas de lipídios e por proteínas de formas diferentes entre as duas camadas de lipídios. 

Dizemos, assim, que a membrana plasmática tem permeabilidade seletiva, isto é, capacidade de selecionar as substâncias que entram ou saem de acordo com as necessidades da célula.

O citoplasma


O citoplasma é, geralmente, a maior opção da célula. Compreende o material presente na região entre a membrana plasmática e o núcleo. 


Ele é constituído por um material semifluido, gelatinoso chamado hialoplasma. No hialoplasma ficam imersas as organelas celulares, estruturas que desempenham funções vitais diversas, como digestão, respiração, excreção e circulação. A substância mais abundante no hialoplasma é a água.



Vamos, então, estudar algumas das mais importantes organelas encontradas em nossas células: mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático, complexo de Golgi, lisossomos e centríolos.

Mitocôndrias: 

 

São organelas de formato esférico ou alongado que se destacam por sua capacidade de produzir energia para a célula na forma de ATP. Essas estruturas possuem cerca de 0,5 µm de largura, aproximadamente 10 µm de comprimento e dupla membrana característica, o que possibilita a diferenciação de seu interior em dois compartimentos distintos.


Entre uma membrana e outra da mitocôndria, é possível identificar o espaço intermembranoso. Já o compartimento delimitado pela membrana interna é chamado de matriz mitocondrial. Essa membrana interna também se destaca por formar a chamada crista mitocondrial, que aumenta a superfície de contato da organela.

Ribossomos:


Os ribossomos são organelas formadas por duas subunidades, uma maior e uma menor, compostas por RNA ribossomal e proteínas. A função dessa organela celular é ligar aminoácidos para a síntese das proteínas necessárias para determinado organismo.

Retículo Endoplasmático:

O retículo endoplasmático é uma organela membranosa que forma uma espécie de rede complexa.

 Em algumas porções dessa estrutura, é possível observar a presença de ribossomos aderidos, sendo essa região denominada de retículo endoplasmático granular ou rugoso. Nas porções em que não há ribossomos na membrana, a denominação correta é retículo endoplasmático agranular ou liso.

Várias funções podem ser atribuídas ao retículo endoplasmático. O granular é mais associado com a produção de proteínas, e o agranular relaciona-se com a produção de esteroides e de fosfolipídios e com a neutralização de substâncias nocivas. Nas células musculares, onde recebe o nome de retículo sarcoplasmático, essa organela relaciona-se com a contração muscular.

Complexo de Golgi:


O complexo golgiense é uma organela formada por várias vesículas achatadas e distribuídas uma sobre as outras (empilhadas). Como função dessa organela, podemos citar modificações pós-tradução e empacotamento e endereçamento de moléculas.




Lisossomos:


Trata-se de uma estrutura envolta por membrana que contém em seu interior mais de 40 enzimas relacionadas com a digestão intracelular. Apesar de estarem presentes em todos os tipos celulares, são encontrados em maior quantidade naqueles que realizam fagocitose, como algumas células de defesa do organismo.

 

Peroxissomos:


O peroxissomo, organela esférica delimitada por membrana, é responsável por oxidar substratos orgânicos. Nessa reação, o peroxissomo produz peróxido de hidrogênio, que é quebrado no interior dessa organela pela catalase.

Plastídios:


Os plastídios são organelas típicas das células vegetais. O plastídio mais conhecido é o cloroplasto, organela responsável pelo processo de fotossíntese e rica em clorofila, um pigmento que dá cor verde às plantas. Além dos cloroplastos, são exemplos de plastídios o cromoplasto e o leucoplasto.

Vacúolos de sulco celular:

Os vacúolos de suco celular, assim como os plastídios, são estruturas exclusivas das células vegetais. Eles são envoltos por membrana e possuem em seu interior um líquido denominado de suco celular. Os vacúolos realizam diversas funções, como a estocagem de produtos do metabolismo, a degradação de macromoléculas e a manutenção da rigidez dos tecidos vegetais.

Se gostou compartilha ! Se tiver alguma dúvida ou sugestão me envia !


Nenhum comentário:

Postar um comentário