terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Como cuidar de um aquário de água doce


Uma das justificativas mais usadas para incentivar pessoas a ter um aquário é falar que peixes dão muito menos trabalho que outros pets. Com isso, é comum que muita gente adquira e, passado algum tempo, fique surpreso ao descobrir que o peixinho morreu e que a empreitada não deu certo. Aqui você saberá como cuidar de aquário da forma correta!

Considerado um verdadeiro hobby, cuidar de um aquário em casa não é difícil, mas depende de alguns conhecimentos mais ou menos complexos que variam de acordo com o tipo de ecossistema. Por isso, no caso dos iniciantes, o melhor é começar com o de água doce.

A melhor maneira de garantir bem-estar e uma vida digna para seus peixinhos é fazer tudo dentro dos conformes desde o começo – isto é, desde a montagem do seu aquário.

Além de selecionar espécies que convivam pacificamente entre si, precisamos estar atentos à regulagem e manutenção de alguns parâmetros que os tanques de água doce exigem.

Formato e tamanho do aquário


Além de apresentar um tamanho grande o suficiente para se adequar à quantidade e espécies de peixes criados, os aquários de formato retangular (em vez de pentagonais ou hexagonais) são os mais recomendados por possuírem maior área de superfície – logo, fornecem maior aporte de oxigênio.

Suporte


Os aquários nunca devem ser mantidos diretamente no chão. O mais indicado é que sejam usados suportes específicos para que eles fiquem a uma altura mínima recomendada do solo. Colocá-los sobre mobílias da casa não é uma boa ideia, já que algum acidente indesejado pode ocorrer e danificar tanto o aquário quanto o móvel.

Tampa


A maior utilidade da tampa é manter os peixinhos dentro do aquário e, para isto, a melhor forma de fazer a cobertura do seu tanque doméstico é usar capuzes de plástico ou placas de vidro que possuam portinholas de acesso.

Substrato


Mesmo que o substrato seja mais um item estético do que uma necessidade biológica dos peixes, muitos aquaristas gostam de usar o cascalho para preencher o espaço dos aquários, dando sempre preferência aos fragmentos de tamanho pequeno a médio.

Decoração


Outro fator que influencia mais na estética do que na saúde do seu aquário é a decoração. Em todo caso, plantinhas, rochas, castelos, barquinhos, baús e outros itens do tipo podem se tornar esconderijos e proporcionar maior sensação de segurança aos peixinhos. Sempre adquira estes objetos em lojas especializadas em aquarismo e nada de usar brinquedinhos abandonados pelos filhos, ok?

Iluminação


Existem inúmeras opções de iluminação no mercado e a escolha certa vai depender do tipo de aquário que você tem. No caso de aquários somente de peixes –chamados fish only, em inglês – ou aquários com plantas (não confundir com “aquário plantado”), podem ter uma iluminação simplificada com lâmpadas do tipo “luz do dia” acompanhadas de fluorescentes em tons de azul ou rosa, para dar um toque especial às cores dos peixes.

Em se tratando de aquários plantados, a iluminação deve ser de acordo com as características das plantas, para propiciar a fotossíntese. Dependendo das necessidades dos seres do aquário (plantas e/ou peixes), é bacana ter um temporizador para permitir um fotoperíodo adequado.

Temperatura


Apesar de ser um aspecto que varia conforme a espécie de peixe, geralmente, em um aquário de água doce, a temperatura média deve ficar em torno dos 25°C.

Para observar e regular este parâmetro constantemente, você vai precisar de um termômetro e um termostato com aquecedor que esteja de acordo com seu volume de água – o ideal é que seja, pelo menos, 1 watt por litro, logo, para um aquário de 50 litros serão necessários, no mínimo, 50 watts.

Filtragem


Digamos que este item equivale ao sistema cardiorrespiratório do seu aquário, já que a filtragem é a principal responsável por deixar a água cristalina, inodora e habitável por peixes e plantas.

No mercado, existem dois tipos de filtros: interno e externo. Filtros internos costumam ser mais baratos, mas interferem na estética e no espaço interior do aquário. Os externos têm a vantagem de ficarem do lado de fora e serem de fácil manutenção, porém, têm um custo mais elevado.

Filtro Canister, filtro externo traseiro, filtro Sump, filtros deionizadores e filtro de areia fluidizada são alguns dos tipos de acessórios disponíveis entre dezenas de opções. Consulte um profissional especializado para saber qual o mais indicado para seu aquário.

Testes


Testar regularmente o pH e níveis de nitrito e amônia na água é essencial.

Outros cuidados


– Mantenha o aquário longe da claridade e incidência de raios solares;
– Lave os cascalhos antes de colocá-los dentro do aquário;
– Reserve um tempinho do seu dia para observar seus peixes e conhecer suas características e comportamentos. Assim, quando houver qualquer alteração nestes quesitos, você irá perceber (sem contar que é um exercício mega terapêutico);
– Verifique o funcionamento do filtro diariamente e veja se a água está fluindo no devido ritmo;
– Aspire o aquário, troque a água e limpe o vidro semanalmente (ou de acordo com as recomendações de um profissional especializado);
– Limpe o filtro e a tampa do aquário, pelo menos, uma vez por mês (ou conforme as indicações de um especialista).

Por que meu aquário não vai para a frente?


Só quem já passou pela experiência sabe o quanto é triste e frustrante ver que o peixe veio à óbito. Isso principalmente nos casos em que a pessoa se preocupou em adquirir acessórios e equipamentos para aquário necessários, como filtro, termômetro, etc. 

De maneira geral, os aquários não vão para frente tanto por falta de conhecimento na hora de escolher os peixes e os equipamentos quanto por falta de manutenção adequada. Por isso é importante saber como cuidar de aquário. Confira abaixo alguns dos motivos mais comuns:
  • Excesso de alimentação: não é que os peixes comam muito e morram pela boca, como diz o ditado. O que ocorre é que os alimentos não consumidos pelos peixes vão parar no fundo do aquário. Ali eles começam a se decompor e a liberar amônia, uma substância tóxica que, se não filtrada, acaba por matar os peixes.
  • Condições inadequadas da água: peixes dependem da água para tudo, de modo que é fundamental manter características físicas, químicas e biológicas adequadas para cada espécie. Além da filtragem insuficiente da amônia, outros fatores que levam à morte dos peixes são a alteração de pH e de temperatura.
  • Incompatibilidade de espécies: espécies territorialistas e agressivas nunca devem ser colocadas com outros peixes, visto que irão brigar por seu espaço. A incompatibilidade de espécies também gera problemas à medida em que diferentes espécies de peixe sobrevivem em água com diferentes características (pH, temperatura, etc.). Por isso, todos os peixes escolhidos devem viver bem nas mesmas condições.
  • Superpopulação: além do estresse gerado nos peixes pela falta de espaço, um aquário superpopuloso é muito difícil de manter. Isso porque a produção de substâncias tóxicas é muito maior e é grande a chance de faltar oxigênio.
  • Choque de temperatura: diferente da gente, os peixes regulam sua temperatura interna a partir da temperatura da água. Sendo assim, mudanças de temperatura afetam diretamente seu metabolismo. No caso do choque térmico, ele é responsável pela morte dos peixinhos.

Como manter a qualidade da água sempre em dia


O aquário é um verdadeiro ecossistema no qual, a todo momento, ocorrem reações químicas capazes de alterar seu equilíbrio. Por isso, não basta apenas regular as condições de água adequadas para os peixes em um primeiro momento. É preciso mantê-las constantes.

Para isso, algumas das ferramentas que o aquarista tem à disposição são os testes hidrológicos e os condicionadores de água. Enquanto os primeiros servem para indicar, por meio da colorimetria, as condições da água (níveis de pH, dureza, cloro, nitrito, nitrato, amônia, etc.), os segundos são usados para a correção, acidificando ou alcalinizando a água, por exemplo, dependendo da necessidade.

O melhor é que os testes sejam feitos regularmente, ao menos uma vez por semana. Além disso, também é muito importante limpar o filtro com frequência para manter sua capacidade.

Cuidado com a decoração do aquário!


Não são só os elementos vivos que realizam trocas químicas com o ecossistema do aquário, elementos como enfeites também contribuem para a alteração das características da água.

Isso sem contar o fato de que podem soltar tinta ou mesmo inserir agentes patológicos no aquário. Por isso, o melhor é adquirir somente enfeites e elementos feitos especificamente para aquários e sempre em locais de confiança, como a Petz.

Bastante populares, as plantas também são muito benéficas para o aquário, já que, além de garantir um ambiente mais natural para os peixes, ainda ajudam na transformação do gás carbônico em oxigênio. Na hora da compra, no entanto, é importante ficar atento à procedência e comprar somente plantas que não liberem substâncias tóxicas na água.

Mais algumas dicas para aquaristas iniciantes:


Como dito anteriormente, para um aquário dar certo, é preciso que os cuidados comecem antes mesmo de sua aquisição. Aqui vão algumas dicas para ajudá-lo tanto na escolha dos peixes e dos equipamentos quanto na manutenção de aquário água doce:
  • Procure estudar bastante antes de comprar um aquário, principalmente no que diz respeito à compatibilidade de espécies;
  • Lembre-se que quanto maior o aquário, melhor para os peixes e mais fácil será a manutenção;
  • Limpe muito bem todos os objetos colocados no aquário para evitar a introdução de agentes patológicos;
  • Mantenha um calendário com testes hidrológicos semanais;
  • Se possível, deixe um único responsável pela alimentação dos peixes para evitar excessos;
  • Faça limpeza de aquário regularmente.
 Uma vez que você entrar neste universo do aquarismo, nunca mais vai viver sem um tanquinho por perto com seus preciosos peixes e plantas.

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14 Dicas de como cuidar de um Aquário - Para iniciantes.

Você que é marinheiro de primeira viagem quando o assunto é como cuidar de seu aquário, ou até mesmo já possui um há muito tempo, mas quer aprender todas as dicas de como cuidá-lo. Fiquem atentos a todas as dicas:

1) Dar uma quantidade de ração que os peixes consumam em, no máximo, 5 minutos. Lembre-se que o estômago de um peixe é muito pequeno! A comida em excesso prejudicará sua saúde.

2) Nunca lavar o aquário com sabão ou qualquer outro material de limpeza. Use apenas água corrente da torneira e uma esponja nova reservada apenas para a limpeza do aquário.

3) A água a ser utilizada no aquário pode ser da torneira desde que deixe a água descansar em um recipiente por no mínimo 2 dias antes de colocar no aquário. Assim o cloro irá evaporar e os metais pesados (chumbo, cobre) decantarão no fundo do recipiente. Existem produtos que retiram o cloro da água e os metais pesados. Com aplicação desses produtos é possível repor a água no mesmo dia, respeitando o tempo de reação que o fabricante indicar no rótulo.

4) A limpeza do aquário deve ser realizada todo mês. Caso o aquário não se mantenha limpo durante pelo menos 1 mês verifique se o sistema de filtragem é eficiente para o tamanho do aquário e para a quantidade de peixes. Para saber se a filtragem é eficiente, faça os seguintes cálculos:

– Calcule quantos litros o aquário tem: Altura (cm) X Largura (cm) X Comprimento (cm);
– Pegue o resultado da multiplicação acima e divida por 1000 e você obterá o valor em litros da capacidade do aquário;

– Multiplique a litragem do aquário que você obterve por 4;

– O filtro deve fazer esse valor em litros por hora. Ex: Um aquário de 100 litros deve ter um filtro capaz de filtrar 400 litros por hora.

5) Ao realizar a limpeza, trocar apenas 1/3 (um terço) da água do aquário. Caso o aquário esteja muito sujo, trocar metade da água do aquário.

6) Não colocar o aquário em lugares muito frios. O ideal seria dentro de casa. Nos dias de frio intenso, coloque um aquecedor ou termostato no aquário. No caso do uso de aquecedor, mantenha um termometro para medir a temperatura constantemente. A temperatura ideal para o aquário deve estar em torno de 27 a 30º C. Nunca esquente a água para colocar no aquário. Isso pode causar choque térmico e matar os peixes.

7) Não bater no vidro do aquário! Isso pode causar stress aos peixes.

8) Evitar colocar a mão dentro da água, pois a mão humana pode conter suor e impurezas.

9) Evitar outros alimentos que não seja ração, pois ela já contém todos os nutrientes que o peixe necessita.

10) Se o aquário tiver iluminação artificial, não deixe-a ligada durante a noite, pois os peixes precisam descansar.

11) Cuidado com enfeites e produtos que não são de uso próprio para aquário! Eles podem liberar toxinas que complicarão a saúde dos peixes.

12) Mantenha a tampa do seu aquário sempre fechada. Alguns peixes tem o hábito de saltar para fora do aquário quando a tampa está aberta. Dessa forma, também pode-se evitar que as impurezas caiam na água do aquário.

13) Não coloque peixes de pH diferentes no mesmo aquário e tome cuidado com cascalho, conchas e materiais que possam alterar o pH.

14) Deixe o aquário longe do alcance da luz solar. Isso ajuda a evitar o super aquecimento da água, o aparecimento de algas, consequentemente ajuda a manter a água cristalina.

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Principais doenças nos cascos dos equinos

Uma das partes mais importantes do organismo de um Equino são os cascos. Eles sustentam o peso e o deslocamento do cavalo, cabendo então, um maior cuidado quanto a sua saúde e durabilidade.

Para tanto, cuidar desde cedo do seu animal ajuda a evitar gastos maiores futuramente, uma vez que, quando a doença no casco complica, acaba prejudicando a vida do equino fazendo com que ele se afaste das atividades de lazer. Assim, é importante vistas periódicas nos cascos, afim de evitar uma série de problemas.

Uma doença de casco em equinos pode representar um sério problema devido à função dessa parte para o sistema de locomoção do animal. Os cascos servem para amortecer o impacto exercido sobre as patas, evitando complicações nas articulações, além de oferecer mais equilíbrio durante o deslocamento. É fundamental prevenir as principais doenças de casco para preservar a saúde do cavalo como um todo.

Como ocasionam os problemas nos cascos?


Geralmente a falta de manutenção ou o casqueamento, como dito anteriormente, faz com que algo de anormal com o casco passe despercebido. Ademais, o excesso de umidade e sujeira prejudica os cascos, assim como a falta de hidratação. Logo, vale ressaltar a importância de manter um equilíbrio evitando que o Equino fique em lugares muito úmidos ou secos. Pois, o ressecamento faz com que o casco perca a flexibilidade e capacidade de amortecer.

Uma boa dica é investir em baldes de água e fazer com que o animal molhe a pata pelo menos uma vez por dia, cerca de 15 minutos. Isso já é suficiente para manter o casco dos equinos hidratados.

Problemas comuns em cascos:


Doença de casco em equinos: conheça as principais e métodos de prevenção

1 – Sapinho no casco


Se você não quer que o casco do seu cavalo apodreça, evite que ele esteja exposto em lugares sujos e ambientes úmidos, uma vez que, o sapinho é causado por bactérias que causam um forte odor. Por isso mantenha seu animal em pisos limpos.

Como prevenir?

Ofereça ambientes com boas condições de higiene para os equinos, atenção para a manutenção da limpeza das baias. Um problema de casco que pode se alastrar com facilidade entre a sua criação de equinos.

2 – Quittor


Quando a sujeira entra em contato com um ferimento na perna do cavalo, pode acarretar em complicações para o casco. Pode ser relativamente comum os equinos se machucarem no dia a dia, mesmo superficialmente.

Como prevenir?

Após o animal ter realizado suas atividades cotidianas, é necessário avaliá-lo com atenção para verificar a existência de machucados. Trate os ferimentos, independentemente da gravidade, com cuidado para não se tornarem porta de entrada para sujeiras e matérias estranhas. Tenha por hábito realizar uma limpeza completa das pernas e do casco do equino, protegendo-o de uma série de doenças.

3 – Rachadura


Os cascos dos seus equinos podem descascar quando são expostos à atividades constantes sobre superfícies resistentes sem a devida manutenção. As rachaduras podem tornar o caminhar desconfortável para o animal, então fique atento.

Fazer com que o animal ande em regiões irregulares sem o uso correto das ferraduras, faz com que surjam rachaduras nos cascos. Por isso evite que ele se desloque em locais inapropriados fazendo também a correta manutenção
 
Como prevenir?

A forma mais simples de prevenir rachaduras nos cascos é evitar deslocamento dos seus equinos sobre superfícies duras, como asfalto e concreto, por exemplo. Outro ponto importante é manter a ferragem sempre feita adequadamente, pois, quando não está correta ou não passa por manutenção, pode agravar uma situação já problemática.

4 – Laminite


O nome laminite se deve ao fato de a doença se manifestar na lâmina do casco do equino. Pode ser relativamente simples de identificar essa doença observando a manifestação de alguns sintomas, como: sudorese, dificuldade para caminhar e casco aquecido. Nos quadros mais graves, pode levar o osso a penetrar o pé do equino. Infelizmente, alguns animais precisam ser eutanasiados quando afetados pela laminite.
 
Como prevenir?

Dentre as medidas de prevenção da laminite, estão: oferecer uma dieta balanceada para o equino, reduzindo as chances de reações alérgicas, bem como selecionar os produtos de uso tópico, evitando aqueles não específicos para cavalos, que podem causar graves quadros alérgicos, assim ajuda evitar o aquecimento do casco. Em casos mais graves, a Laminite faz com que ocorra a separação da parede do casco do resto do pé. Portanto é bom ter um cuidado e prevenir essa doença, logo que os sintomas nem sempre são visíveis a olho nu.

5 – Abscessos


Os abscessos surgem na parte macia da pata do equino e podem ser resultantes de machucados e até de picadas de insetos. Além do incômodo, pode se tornar um empecilho para o caminhar do cavalo.

 Assim, quando for fazer a limpeza diária é importante reparar em sinais desse tipo de ferida.

Como prevenir?

O ideal é manter uma rotina consistente de limpeza dos cascos dos equinos para não acumular sujeiras, podendo aumentar a gravidade dos abscessos. Em relação às picadas de insetos, vale a pena borrifar no animal um produto repelente.

6 – Síndrome navicular


Essa doença pode se manifestar tanto como uma inflamação do tecido responsável por envolver o osso quanto como uma degradação do tecido ósseo. O equino passa a ter grande dificuldade para se locomover. Um problema na pata do cavalo não reversível.

Como prevenir?

As medidas para prevenir a síndrome navicular incluem não deixar o animal acumular sobrepeso, realizar o processo de ferragem corretamente e evitar que o equino exerça muita pressão em seus calcanhares enquanto caminha.


Acompanhamento veterinário


Para manter a saúde dos cavalos sempre em dia, é essencial contar com o acompanhamento de um veterinário. Pequenos detalhes passam despercebidos para leigos, mas saltam aos olhos dos profissionais, de maneira a poder iniciar tratamentos eficientes, evitando assim a proliferação de doenças, em alguns casos com potencial de agravamento. Cuidar bem dos cavalos e prezar pela saúde deles é essencial!

A higiene dos equinos deve ser outro ponto privilegiado, pois lembre-se de que, em geral, os problemas no casco e de outros tipos podem resultar de uma limpeza incorreta e pouco eficiente. Não ofereça ambientes propícios para bactérias e outros agentes de prejuízo à saúde dos seus cavalos. Fique de olho também à limpeza do ambiente de descanso. Pequenos cuidados do dia a dia evitam complicações que, em muitos casos, são irreversíveis.

Conhecer os riscos a que os cavalos estão expostos é fundamental, para saber exatamente o que fazer a fim de evitar que as principais doenças de casco acometam os seus animais. Aproveite e compartilhe essas informações com os seus amigos que também são criadores.

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domingo, 26 de janeiro de 2020

5 Sinais de como reconhecer pedidos de ajuda do seu cão !

Sabia que existem sinais engraçados que podem indicar um pedido de ajuda do seu pet ? 

 

Eles são sempre carinhosos, amáveis, confortantes e muitas vezes conseguem tirar boas risadas devido algumas situações. 

Afinal, é muito comum as pessoas gravarem e se divertirem das trapalhadas dos cãezinhos, mas é importante entender que há comportamentos engraçados que podem indicar que o seu pet está precisando de ajuda.

Amor e cuidado para com o seu cão também significa que você aprendeu a reconhecer as razões de algumas de suas ações e comportamentos. Lembre-se de que, por vezes, certas atitudes que podem ser engraçadas no peludo, realmente estão indicando que algo não está funcionando muito bem. Saiba como reconhecer estes sinais que indicam um pedido de ajuda.

Perseguir a própria cauda:



Quem nunca se deparou e até se divertiu com uma cena do cachorro perseguindo a própria cauda? É muito comum isso e também muito sério; até porque, quando os pets começam a perseguir a cauda, significa que eles podem estar com problemas na coluna como dores, ou ainda, problemas na pele. 

Isso geralmente é causado por tédio, ansiedade e estresse. E isso ocorre em animais que não recebem estímulo suficiente e passam muito tempo sozinhos, ou que ficam trancados por muito tempo.

Há também a possibilidade do seu pet estar sofrendo de alguma desordem compulsiva, tal como acontece em nós humanos.

Portanto, não deixe de procurar ajuda assim que registrar cenas como essas. É a saúde do seu pet em jogo!
  

Abaixar as patas dianteiras:

 

 

Outro sinal engraçado que pode indicar um pedido de ajuda do seu cão é quando ele se agacha.

Vale ressaltar que apesar de ser muito comum é preciso ficar de olho quando ele agacha. Até porque, é normal eles fazerem isso na hora que estão brincando.

Se o seu pet der sinais fora do momento de lazer, saiba que ele pode estar com dores abdominais. Ainda, é capaz de ser alguma pancreatite, na qual é uma das dores abdominais mais graves.

A pancreatite se desenvolve após uma dieta a base de alimentos gordurosos, ou ainda quando os cães filhotes apresentam dificuldades para se alimentar, além de vômitos.
Dessa forma, uma visita ao veterinário é emergencial!


O cão arrasta o traseiro pelo chão:


Neste caso, o seu cãozinho pode estar passando por um momento de dor e coceira intensa. Muitas vezes eles chegam a lamber e a tentar morder a região para aliviar o incômodo. Portanto, saiba que não é normal presenciar cenas como essas, embora muitos ainda ignoram.
 
As possibilidades são que, se o animal esfrega seu traseiro no chão, é apenas cocô e ele está limpando um pouco dos restos. No entanto, se isso se tornar uma ação repetitiva e for acompanhada de, por exemplo, um constante lamber da área, certamente lá  uma inflamação ou infecção das glândulas anais. Essa circunstância faz com que normalmente ele sinta coceira e dor.

Estas duas glândulas pequenas, também chamadas de sacos anais, são encontrados em ambos os lados do ânus e são elas que produzem um odor característico e que serve para os peludos se identificarem e se comunicarem. É por esta razão que os cães cheiram a área e suas fezes.

Quando estes sacos estão bloqueados e o cão não pode, por si só, remover o líquido marrom ou amarelado, seu cão certamente irá começar o que você pode pensar que é um show de comédia: arrastar o traseiro pelo chão.

Assim, ao invés de rir ou de gravar sua graça e compartilhar nas redes sociais, é melhor ir ao veterinário para esvaziar os sacos anais de seu peludo.

Dessa forma percebe o quanto é importante ter um cuidado especial com o animalzinho, uma vez que, nem sempre uma coisa engraçada ou fofa é motivo de entretenimento e sim de algo mais sério!

Por isso, ficar de olho constantemente verificando cada comportamento, já é fundamental para garantir uma melhor qualidade de vida para o pet.

 O cão esfrega o focinho no chão:


Se um cão esfrega repetidamente o rosto contra tudo em seu caminho, não e uma sinal de que ele está confortável, mas sim outra causa para alarme.

Talvez o animal esteja sofrendo de uma infecção nos olhos ou nos ouvidos. Portanto, ele tenta aliviar a coceira ou a dor esfregando o rosto contra diferentes superfícies.

Outra possibilidade é que o seu animal de estimação tenha algo preso entre os dentes, por exemplo, restos de comida, e ele está tentando eliminá-los com este procedimento.

Então, se a atitude persistir, procure mais uma vez um aconselhamento profissional.


Coçar as orelhas com as patas traseiras:


A pose que muitas vezes os cães fazem quando se coçam com suas patas traseiras é geralmente engraçada.

Mas, novamente, se este coçar ocorrer continuamente, é melhor tentar descobrir o que está acontecendo com o seu amigo de quatro patas.

Nestes casos, é muito provável que ele esteja sofrendo de uma condição da pele causada por, entre outras coisas:
  • pulgas
  • carrapatos
  • verrugas
É muito importante que seu pet faça um controle de pulgas, pois além de incomodar a rotina também pode causar lesões e vermelhidão na região que coça.

Mais uma vez, a consulta com um profissional é recomendada para cuidar da saúde do seu peludo.

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Animais de estimação e Bebês, existe algum risco ?

Como deve ser a relação dos bichos de estimação da família com o bebê que chega? Algumas pessoas decidem se distanciar do assunto e se desfazer do animal. Outras agem como se não fosse haver uma mudança na casa e não chegam a se preocupar com convívio entre bebês, crianças e animais, com a divisão do espaço na casa, e com os cuidados que a relação exigirá. São extremos, e o melhor caminho é o do meio, segundo especialistas.


O animal deverá ser acostumado com a futura rotina, com os limites que terá com a chegada do bebê. Sem preparo, ele poderá ficar ansioso e, dependendo do temperamento, traduzir esse sentimento em agressividade contra a família e a criança. Sofrerá e correrá um risco enorme de ser doado ou abandonado.

O convívio entre bebês e animais de estimação é possível? 


Sim! O convívio entre bebês, crianças e animais de estimação é possível. Especialistas dão dicas para facilitar essa tarefa:

Antes do nascimento do bebê

  1. Impeça a entrada do animal no quarto do bebê – Assim, ele não associará a restrição de circulação pela casa à chegada do novo membro da família.
  2. Habitue o cão a passear com várias pessoas – Nos primeiros meses de vida do bebê, a mãe dificilmente consegue sair com o cão. Acostumando-se com outras pessoas, o animal não se sentirá deixado de lado por causa da criança.
  3. Consulte um adestrador ou um especialista em comportamento animal – Se o cão ou o gato for agressivo, suas atitudes devem ser controladas para se adequarem ao lar com uma criança pequena. Como o treinamento pode levar alguns meses, providencie-o o quanto antes.

Do nascimento até os seis meses do bebê

  1. Peça para tirarem o animal da casa quando você for voltar da maternidade com o bebê – O cachorro e o gato sentem que seu território está sendo invadido se os pais surgem com um novo ser humano a quem dão muita atenção. O ideal é chegar, acomodar o bebê e só então trazer o animal de volta da casa de parentes, de amigos ou de um hotelzinho.
  2. Mantenha o chão de todos os cômodos bem limpo – Cães e gatos soltam pelos (às vezes imperceptíveis) diariamente. Para que o bebê não os aspire e fique livre de alergias, é preciso passar um pano úmido no chão de toda a casa pelo menos uma vez ao dia.
  3. Permita que o animal se aproxime aos poucos do bebê – E de preferência depois do terceiro mês. Deixe o cão ou o gato cheirar os pés do bebê, as mãos, a cabeça. Impeça as lambidas nesse começo, já que o boca do animal é repleta de bactérias.

A partir dos seis meses do bebê

  1. Oriente a criança quanto aos excessos – Explique que cão e gato não são brinquedos e que não é legal puxar pelo rabo ou enfiar os dedos nos olhos e nas orelhas deles, pois eles podem sentir dor e atacar para se defender. Além disso, o comportamento com o bichinho de casa moldará como ela será com animais de outras pessoas, com os quais é essencial ter limites.
  2. Incentive a criança a se aproximar do animal – Ensine-a a dar petiscos para o cachorro e a brincar com varetas ou cordas com o gato. Todos vão se divertir!
  3. Inclua o animal nas brincadeiras com o bebê – Jogar um brinquedo alternadamente para o bebê e para o cão ou o gato é uma forma simples de mostrar que todos têm atenção na casa.
  4. Mantenha os potes de comida e de água do animal fora do alcance da criança – Se ela alcançar os recipientes, vai querer comer a ração e beber a água, o que não é aconselhável.
  5. O animal é de toda a família – Vendo o carinho e os cuidados dos pais com o cão ou o gato, a criança agirá da mesma maneira. O exemplo é um ótimo professor.

Quais são os cuidados necessários para uma interação segura?

Por causa dos passeios e de alguns hábitos, os animais podem carregar agentes infecciosos, capazes de gerar diarreia ou algumas doenças não graves no bebê. Por isso, é preciso manter os banhos e a higiene do animal sempre em dia, uma vez que pode ser difícil evitar uma lambida, por exemplo. Também é importante ter suas vacinações e visitas ao veterinário monitoradas, garantindo que eles estejam vermifugados e com uma boa saúde para que essa relação não traga prejuízos para a criança.

O tamanho do animal em relação à criança deve ser considerado na hora de deixá-la ter contato com os animais domésticos. O porte ideal para esse contato inicial é de pequeno para médio. Isso porque animais grandes, por mais dóceis que sejam, podem ser desastrados e machucar o bebê sem querer. Apesar disso, dependendo de como foi a criação desse pet, ele pode ter contato com as crianças, desde que tenha alguém por perto enquanto eles estiverem brincando.

Não existe uma raça de cachorro que não se dê bem com crianças porque tudo depende de como eles foram educados. Além disso, a idade do pet não costuma influenciar na adaptação. No entanto, os especialistas acreditam que se um filhote for adotado na mesma época em que um bebê nascer, a adaptação pode ser mais fácil, mas o trabalho será dobrado pois ambos necessitarão de atenção.

Como apresentá-los?


Depois que o bebê tomar todas as vacinas iniciais e o pediatra der o aval para o contato, eles podem começar a interagir, mesmo que seja após poucos dias de vida. Para que isso aconteça de forma tranquila e segura, a aproximação deve ser lenta e cuidadosa. O cachorro, por exemplo, deve ficar no colo do tutor ou em uma coleira enquanto a criança fica no colo de um adulto. “O primeiro contato deve ser feito em ambiente agradável para os dois e sem muitas pessoas em volta. Quando o cachorro está em um ambiente diferente, hostil ou com muitas pessoas, ele pode ter um comportamento não habitual e inesperado”, orienta Catia.

Alguns animais precisam ser adestrados antes de entrar em contato com as crianças. Além disso, é recomendado que os pets já tenham um jeito dócil, que aprecia o contato humano. Tendo essa cautela durante o primeiro contato, a criança pode passar a interagir mais diretamente com ele. Isso acontece, geralmente, a partir do segundo mês de vida, quando a capacidade de interação do bebê já está mais desenvolvida.

É necessário que essa interação seja sempre monitorada para que o bebê não se machuque. No caso do cachorro, por exemplo, ele pode querer cheirá-lo ou “cavá-lo” e brincar sem levar em consideração o seu tamanho. Também deve-se tomar cuidado para que a criança não tenha nenhum brinquedo ou objeto na mão que possa agredir ou assustar o cachorro. Afinal, o seu modo de brincar também pode ser inesperado. “Se o bebê começar a chorar, o cachorro poderá se assustar e ver aquele contato como algo negativo”, alerta o veterinário.

Para que a interação seja completamente segura, é preciso confiar no seu animal e saber que ele foi educado corretamente. “Os cachorros veem os humanos como parte de uma matilha e o tutor precisa ser o líder dela. Se eles veem a si mesmos como líderes, podem enxergar o bebê como uma ameaça e irão defender a matilha”, diz Gustavo.

E se eles não se derem bem?


Um primeiro contato inadequado pode levar a criança a desenvolver medo do animal. “Também é importante tomar cuidado com ameaças que os pais ou cuidadores fazem envolvendo animais, principalmente cães e gatos, em momentos em que se quer que a criança faça algo. Falas como ‘se você não comer, vou dar tudo para o gato’ ou ‘o cachorro vai te pegar’ podem gerar este bloqueio futuramente”, explica a pediatra.

Para estimular o contato, os responsáveis devem mostrar para a criança que o animal não causa mal e ir aproximando-a de forma gradual e lenta. Isso fará com que ela veja o animal como um ser vivo, que necessita de cuidados e amor. Outra dica é dar o exemplo e mostrar que o animal precisa de cuidados. A criança deve entender que ele come, bebe e tem suas necessidades. “É importante que ela entenda que o animal brinca, mas também tem seu horário para dormir, por exemplo”, aconselha Catia.

Conforme a criança vai crescendo, é importante delegar a ela pequenas responsabilidades deste cuidado, como colocar a ração na vasilha, trocar a água e acompanhar na vacinação. Com isto, ela compreenderá o significado de ser responsável e, consequentemente, o amor entre eles vai se fortalecendo, até tornarem-se dois grandes e inseparáveis amigos.

O cachorro sente ciúmes. O que fazer?


É natural que o animal, principalmente o cachorro, fique ansioso no primeiro contato com o bebê e durante o período de adaptação. O novo membro da família é uma grande novidade e trará mudanças significativas para a casa. “Eles podem ter ciúmes da criança pois, até então, viviam sozinhos com seus tutores e, agora, terão menos atenção”, afirma Gustavo. “Por isso, até que se acostumem com o novo morador da casa, os animais devem ter contatos mais breves e sob supervisão e intervenção do tutor”, aconselha o veterinário.

Para facilitar essa adaptação, uma dica é premiar o cachorro se ele se comportar ao ficar perto do bebê. Você pode dar petisco ou fazer festa como um reforço positivo de que aquela aproximação será boa para ele. “Outra boa atitude é, ao estar brincando com o bebê no carrinho, por exemplo, usar a outra mão para acariciar o cachorro”, sugere o veterinário. Além disso, evite expor a criança ao contato com o animal durante seu momento de alimentação. Nesta situação, o pet pode ficar mais agressivo na tentativa de defender o seu território.

Os benefícios de animais e bebês crescendo juntos


Quando os animais e os bebês crescem juntos, os benefícios são incontáveis. 

Os pais que têm a oportunidade de desfrutar dessa relação serão agradavelmente surpreendidos todos os dias. Estes são alguns dos benefícios que os animais trazem para o desenvolvimento dos bebês.

Estimulação sensorial


Os bebês estão muito interessados em explorar e investigar o mundo, e os animais são uma agradável fonte de estímulos. 

Com eles, os conhecimentos que extraem das suas primeiras “experiências” com o mundo tornam-se mais ricas. Brincar com um amigo proporciona experiências mais variadas, excitantes e divertidas.

Desta forma, a agilidade é treinada pelas tentativas do bebê de seguir visualmente o animal e, em seguida, movendo-se até ele. Além disso, descobrirá novas texturas no corpo do animal de estimação… texturas que ele vai adorar acariciar.

Afetividade e empatia


Os animais são extremamente sensíveis aos bebês, pois sabem que ele é um ser frágil e indefeso que precisa de delicadeza e proteção. Em diversas ocasiões ouvimos notícias de animais que salvam bebês, que os protegem de acidentes fatais ou que cuidam deles em situações extremas. Isso não é ficção: o instinto dos animais os leva a preservar a vida dos filhotes.

Os bebês aprendem a receber carinho e cuidar dos animais de estimação. 

Eles aprendem a interagir com esses membros da família com quem compartilham tempo e espaço. Animais e bebês aprendem a cuidar um do outro; a amar e demonstrar carinho de uma forma muito espontânea.

Além disso, diferentes estudos comprovam que as crianças que crescem com cães e gatos são emocionalmente mais inteligentes e compassivas. Um estudo com crianças entre três e seis anos de idade demonstrou que as crianças que têm animais de estimação são mais empáticas em relação aos animais e outros seres humanos.

Autoestima


Quando os pais envolvem as crianças e os bebês no cuidado dos animais de estimação, elas se sentem mais capazes e competentes, reforçando assim a sua autoestima. O fato de estar cuidando de um animal de estimação (tanto dentro da família como na sala de aula), proporciona às crianças um novo e importante senso de responsabilidade, além de aumentar significativamente a sua autoestima.

De acordo com Nienke Endenburg e Ben Barda, “se há animais de estimação em uma casa e pais e filhos cuidam deles regularmente, as crianças aprendem cedo como cuidar e alimentar um animal que depende deles”. É por isso que atualmente, em muitos países, as aulas de educação infantil têm um animal de estimação na sala de aula.  

A responsabilidade de cuidar de um animal faz surgir nas crianças sentimentos de segurança e aceitação de si mesmas.

Saúde


Os animais ajudam os bebês a desenvolverem um sistema imunológico mais forte, o que os tornará mais preparados para enfrentar diferentes doenças.

Pesquisadores da Universidade da Finlândia realizaram um estudo interessante para a revista “Pediatrics”, que concluiu que bebês com menos de um ano de idade que convivem com cães ou gatos têm 30% menos probabilidade de sofrer de tosse, rinite ou febre. Além disso, o mesmo estudo revela que a probabilidade desses bebês contraírem infecções de ouvido é reduzida pela metade.

Desenvolvimento da linguagem e desenvolvimento cognitivo

O fato de pais, mães e cuidadores conversarem com o bebê terá um impacto muito positivo, tanto no desenvolvimento cognitivo quanto na aquisição da linguagem. É importante dedicarmos um tempo para conversar com o bebê, lhe transmitir afeto através de carícias e palavras. No entanto, muitas vezes ignoramos a comunicação existente entre animais e bebês.

Quando animais e bebês crescem juntos, a comunicação entre eles é constante e extremamente enriquecedora. 

O bebê tentará se comunicar e encontrará no seu parceiro um receptor sempre disposto a ouvir e responder. Tanto é assim que estudos nesse sentido nos dizem que ter um animal de estimação facilita o desenvolvimento da linguagem e melhora a capacidade futura do bebê no campo da comunicação.

As crianças extraem muita informação da realidade brincando e interagindo com os animais. 

Algo que, por sua vez, estimula o desenvolvimento cognitivo dos pequenos, além de elevar o coeficiente intelectual que terão no futuro.

Sociabilidade


Os animais representam uma forma de vivenciar o mundo físico e social, à medida que respondem às suas primeiras verbalizações, expressões corporais, movimentos e toques.

Segundo Amparo Fortea, “vários estudos mostram que as crianças que interagem com animais saudáveis têm menos problemas de adaptação, são mais responsáveis e têm um sistema imunológico mais forte”. Algumas pessoas dizem que bebês e crianças que crescem com animais de estimação são mais felizes.

Em qualquer caso, o fato de ter desenvolvido e fortalecido as habilidades anteriormente mencionadas faz com que os bebês que cresceram com animais estabeleçam relações sociais com facilidade e desenvolvam laços mais fortes e profundos.

Família


Com o tempo, os bebês observam que há coisas que mudam infinitamente, enquanto outras permanecem. As pessoas, a família, são os pontos de apoio mais sólidos na vida das crianças. E é dentro desta família que elas incluem os animais. Eles são uma fonte de segurança e cumplicidade para as crianças.

Os animais, por sua vez, se sentem responsáveis pelo cuidado e proteção dos bebês. 

Às vezes isso pode ser estressante para eles no início. Então, dependerá da nossa administração para que eles vivam essa mudança da melhor maneira possível. No entanto, uma vez adaptados à mudança, descobrirão outra pessoa para amar. Outra pessoa que o ama; alguém com quem brincar e compartilhar.

Não é suficiente querer que o seu bebê cresça com animais

Não basta querer que o seu bebê cresça com um animal de estimação.  

É essencial assumir a responsabilidade envolvida, entender os seus direitos, necessidades e garantir o seu bem-estar. 

Um animal requer tempo, dedicação e cuidados. Nesse sentido, precisamos ser sensatos e coerentes, porque eles merecem o melhor.

Os animais nos ensinam responsabilidades, emoções e consequências. 

Os animais nos ensinam o que é família, o que é amor. Os animais se entendem com os bebês porque ambos se comunicam através da inocência, da incondicionalidade e da ternura. O privilégio de crescer com um ou vários animais, independentemente de quantos anos tenhamos, não tem preço. Definitivamente, os animais nos tornam pessoas melhores.

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