sábado, 8 de fevereiro de 2020

Como ajudar um animal abandonado

A presença de animais abandonados nas ruas é uma triste realidade no nosso país. Isso significa que milhares de animais estão sujeitos todos os dias a maus-tratos, doenças, fome e atropelamentos, além de abrigos superlotados que não conseguem mais dar conta de receber e cuidar destas vidas. Muitas pessoas buscam ajudar animais carentes, porém não sabem como fazê-lo ou acham que será algo caro.
 
Por enquanto, o governo não tem participação relevante neste problema, portanto, esta situação torna-se uma preocupação da sociedade em geral. Se cada pessoa fizer um pouco, as condições destes animais e dos abrigos poderão ser muito melhores!

Em todas as cidades existem diversos cães e gatos abandonados e abrigos super lotados que não conseguem mais dar conta de receber e cuidar destas vidas. O governo não tem participação relevante neste problema, portanto, esta situação deveria ser uma preocupação da sociedade em geral. Se cada pessoa fizer um pouco, as condições destes animais e dos abrigos poderá ser muito melhor!

Um cachorro sadio abrigado em uma casa pode viver em média 17 anos. Nas ruas, essa expectativa de vida chega a ser três vezes menor.  Os perigos são muitos. Sozinhos e sem proteção, eles estão sujeitos a atropelamentos, agressões, doenças e envenenamento.

O trabalho voluntário de protetores independentes tenta amenizar esse problema em diversas cidades do país, porém eles estão, em sua maioria, com abrigos superlotados e acumulando dívidas em casas de ração e clínicas veterinárias.

Nas ONGs a maioria dos pedidos é de descarte de animais. Tutores que desistem dos seus animais e também pessoas que encontram cães na rua e não sabem o que fazer, pensam que ONG é um órgão de recolhimento de animais e acreditam que elas tem obrigação de recolher e falta entendimento de que pessoas ligadas à causa, os chamados protetores, são pessoas comuns que trabalham, estudam, pagam contas e que, muitas vezes, mesmo sem dinheiro e sem tempo, se sensibilizam com o sofrimento de um animal e arregaçam a manga para ajudar. Algo que, na realidade, qualquer um pode fazer.

Quer saber como ajudar um animal de rua? Conheça as diversas formas e faça a sua parte também!

Adote um animal de abrigo


Conheça o abrigo de sua cidade, escolha um cãozinho ou gatinho e dê um lar para ele! A maioria dos animais de rua morrem sem saber o que é ter uma casa e um melhor amigo que cuide dele e dê carinho.

Resgate e adote um animal das ruas


Encontrou um animal em condições ruins na rua? Resgate-o. Leve ao veterinário, dê um lar, comida, água e cuidados. Ele será eternamente grato a você, pois você salvou uma vida!

Não pode adotar ?  Dê um Lar Temporário


Com abrigos e ruas cheios de animais abandonados, não restam muitas soluções para eles. Portanto, se você tem um espaço bacana na sua casa, pode proporcionar um Lar Temporário (LT) para um cão ou gato. Ele pode ficar por um tempo em sua casa até encontrar uma pessoa que o adote permanentemente. Lar Temporário é muito melhor que um abrigo!

Essa é uma das ajudas mais necessárias. Nas redes sociais de protetores é comum ver as pessoas pedindo por um LT (lar temporário). Acontece que quem resgata um animal em situação de abandono ou ferido, muitas vezes, não tem onde deixá-lo e acaba precisando de um lugar para mantê-lo durante o tratamento e/ou até que ele seja adotado.

O lar temporário entra nessa hora. A pessoa disposta a ajudar oferece um lugar em sua casa para abrigar o cãozinho ou gato por alguns dias ou meses. Pode ser somente o tempo de o animal terminar o tratamento médico, se recuperar de uma castração ou tomar todas as vacinas. O período é sempre acordado com a pessoa responsável pelo cão ou gato.

É importante dizer que quem recebe o animal em casa precisa ter tempo, disposição e um mínimo de estrutura, principalmente se essa pessoa já tem outros animais em casa. E tem uma razão: quando um animal chega da rua precisa ficar em quarentena até que o tutor provisório ou protetor se certifique de que ele pode entrar em contato com outros cães sadios.

Existem dois tipos de lar temporário: o pago e o solidário. No primeiro, quem oferece LT recebe um valor do protetor. Já no segundo caso, a pessoa recebe o animal por amor, sem cobrar nada. O gasto com ração, medicamentos e areia (no caso de gatos) pode ser bancado por quem resgatou ou ser assumido por quem abre a casa para o animal. Isso é acordado entre o protetor e a pessoa que acolhe.
 

Não pode dar Lar Temporário (LT)? Apadrinhe uma vida


Para aproximar as pessoas que querem ajudar animais carentes, existe o sistema de apadrinhamento, onde a pessoa escolhe uma vida do abrigo e se responsabiliza por suas despesas mensalmente, com recursos para compra de ração, água, medicamentos, vermífugos, antipulgas, etc. É muito legal também fazer visitas frequentes ao animal, pois ele precisa de contato humano e atenção.

Não pode apadrinhar uma vida ?  Faça doações.


Os abrigos de animais abandonados sobrevivem com recursos financeiros de doações. Portanto, todo mês é uma luta para conseguir valores suficientes para compra de ração, medicamentos e reparos em canis, além de outras necessidades.

Qualquer quantia em dinheiro é extremamente útil aos abrigos. E há também quem prefira doar produtos e itens de primeira necessidade, o que também é muito bem-vindo, como: ração, medicamentos, vermífugos, antipulgas, jornais, caixas de papelão, petiscos, brinquedos, casinhas, caminhas, toalhas velhas em bom estado, materiais de limpeza, inseticidas e alguns materiais de construção para a estrutura física.

Não pode fazer doações ?  Participe voluntariamente.


Assim como os abrigos sobrevivem através de doações, existem pessoas de bom coração que ajudam com serviços manuais e mão-de-obra voluntários. 

Há muitas formas de ajudar: realizando eventos solidários para arrecadação de dinheiro, organizando feirinhas de adoção, fazendo mutirão de limpeza do abrigo e banho e tosa nos animais, aplicando vacinas, recebendo doações de ítens, ajudando na divulgação do abrigo, conscientizando a população sobre abandono, maus tratos e castração, ou simplesmente indo ao abrigo para brincar e dar atenção aos cães e gatos, o que é uma experiência incrível e muito prazerosa, pois o amor recebido pelos animais é verdadeiro e emocionante.

Não pode participar voluntariamente ?  Divulgue, compartilhe e conscientize !


Os abrigos costumam fazer bastante divulgação para conseguir doações e pessoas que adotem seus animais, para que possam oferecer um lar de verdade para cães e gatos. Eles também possuem uma necessidade de conscientizar a sociedade sobre os crimes de maus-tratos e abandono e a importância da castração, que é uma solução para a diminuição de animais na rua, mas muitas pessoas não têm consciência disso.

Procure os abrigos da sua cidade pela internet e Facebook e ajude-os compartilhando as mensagens, os eventos solidários e as fotos de animais para adoção. Apoie-os de alguma forma, pois todo tipo de ajuda é extremamente bem-vindo!


Divulgação nas redes sociais


Outra forma bem simples, mas que ajuda muito, tanto um animal que está em um abrigo quanto um de rua, é a divulgação. Ao compartilhar as fotos e a história dele em suas redes sociais, você amplia as chances de encontrar um adotante. É um trabalho fácil, que todos podem fazer, sem nenhum custo.


Castrar um animal de rua


A castração é uma das formas mais importantes de reduzir o número de animais de rua. Para se ter uma ideia, em seis anos, uma cadela não castrada pode gerar 64 mil descendentes e uma gata, 420 mil em apenas sete anos, segundo dados divulgados pelos CCZs (Centro de Controle de Zoonoses) das cidades.


Em diversas cidades, há programas de castração gratuita permanente. Em São Paulo, por exemplo, todo munícipe pode castrar até 10 animais sem custo algum. Basta fazer um cadastro, aguardar datas de castração e levar o animal no dia marcado.

Ração de presente de aniversário


Outra forma bem interessante de ajudar os animais é pedir, no lugar de um presente comum, ração para cães e gatos. Dessa forma, além de ajudar os animais, você também estará levando uma mensagem de conscientização para o seu grupo de amigos e dando uma oportunidade para que cada vez mais pessoas se envolvam em uma ação social.

Alimentar animais de rua.

 

Quantas vezes você já cruzou com um cãozinho ou gatinho faminto na rua? Andar com saquinhos de ração sempre na bolsa, mochila ou no carro é uma ótima forma de aliviar a fome desse animalzinho. Sempre que possível, ofereça também água fresca.

 

Doações


Também é uma ideia muito útil deixar pago em um pet shop ou clínica uma tosa, um banho ou uma consulta veterinária para uma ONG ou protetor de sua confiança.

Se você não pode ter gastos por agora, que tal realizar grupos de arrecadação de brinquedos, caminhas e ração? Ou ainda fazer rifas para arrecadar verba para os cuidados dos animais? Certamente será um trabalho que ajudará muito.

Enfim, faça a sua parte!


Como podemos ver, existem muitas formas de ajudar; Meu Pet Protegido oferece informações sobre eventos de animais, como feiras de adoção, por exemplo. Não é difícil e é muito gratificante poder ajudar estas vidas frágeis que vivem nas ruas e sofrem muito. Ajudar quem precisa faz bem ao coração!

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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Homeopatia para animais

Assim como outras ciências, a medicina veterinária está sempre evoluindo para trazer o melhor para nossos amigos. A homeopatia para cães é uma das técnicas de medicina complementar que promete melhorar a qualidade de vida dos pets! 

A homeopatia é cada vez mais utilizada no campo da veterinária, com a boa promessa de equilibrar o organismo animal, estimulando as defesas do bicho para ajudar na prevenção e na cura de doenças.

É uma terapia completamente natural que está em alta, também no mundo animal, uma vez que se verificaram benefícios homeopáticos em diferentes espécies.

De maneira natural e não invasiva, essa terapia vem despertando a atenção de tutores que buscam o melhor para seus filhos de quatro patas. Para aproveitar esse tratamento, porém, é fundamental saber como ele funciona.

O que á homeopatia 


A homeopatia é uma terapia natural que trata cada ser vivo de maneira individual. Parte do princípio que um organismo não é um conjunto de partes separadas, mas sim um todo, animado por uma força vital que garante um bom estado de saúde quando está equilibrada.

Quando esta força é perturbada, o organismo fica desprotegido perante a doença e provoca o aparecimento de uma patologia. O conceito pode parecer muito abstrato, mas a ideia de uma energia ou força vital que anima o organismo também é aplicada em outras correntes como a medicina tradicional chinesa ou a acupuntura.

  Use uma seringa sem agulha para aplicar o medicamento homeopático
Foto: Dreamstime

Quem já ofereceu homeopatia a seu gato ou cachorro garante: se as gotinhas caem na língua ao sinal dos primeiros latidos ou miados de aflição, ou seja, logo que alguma doença aparece, a resposta pode ser bem surpreendente. Os remédios dessa corrente medicinal – veterinária, inclusive – são capazes de aliviar depressa aqueles sintomas que surgem de uma hora para outra, reforçando o organismo para enfrentar diversos males.

O princípio básico da homeopatia é preparar o corpo para reagir contra diversas encrencas lançando mão de substâncias semelhantes, isto é, substâncias que produzem sintomas iguais aos da doença que precisa ser combatida ou que se quer evitar. Muitas vezes, o veterinário não dá a homeopatia sozinha – prefere associá-la aos conhecidos medicamentos alopáticos, por exemplo, no caso de uma infecção urinária, quando não se pretende perder nenhum tempo. Então, os antibióticos irão arrasar as bactérias que estão atacando o trato urinário, enquanto as gotas homeopáticas cuidarão de melhorar a capacidade de o próprio corpo contra-atacar esses micróbios.

“A homeopatia tem a função de equilibrar o organismo como um todo, e não só atacar a causa de um mal”, explica a veterinária Regina Mota, de São Paulo. Portanto, não só resolve o problema em questão como dá força extra para prevenir recaídas e outras más surpresas. “O melhor é que as fórmulas da homeopatia produzem pouco ou nenhum efeito colateral”, assegura Regina.

Em sua composição pode entrar de tudo um pouco: plantas como calêndula, arnica e tuia, minerais como ouro, prata e cobre, e alguns ingredientes exóticos, como veneno de cobra – tudo diluído em água e álcool. Aliás, tão diluído que não se encontra resquício dessas matérias-primas no líquido. Mas, os homepatas garantem, sua vibração energética continua por lá.

Na hora de aplicar o medicamento, se é difícil manter o bicho com a boca aberta para pingar a quantidade exata de gotinhas, basta usar uma seringa sem agulha e injetar o conteúdo lá dentro.
 

Onde é mais eficaz


Aqui está a lista de problemas veterinários nos quais a homeopatia apresenta bons resultados sozinha ou, de acordo com a avaliação especializada, combinada com as drogas alopáticas.

· Dermatite
· Epilepsia
· Artrite ou artrose
· Otites
· Gastroenterites
· Problemas de coluna
· Cistites frequentes
· Gravidez psicológica
· Rinites alérgicas
· Doenças comportamentais que envolvem ansiedade, automutilação ou hiperatividade
 

Como a homeopatia funciona 


Quando se aplica homeopatia, o mais importante é tratar o animal doente, não a doença.

Isto quer dizer que se dá uma importância especial aos sintomas do animal e aos comportamentos que nos permitem perceber como ele experiencia esses determinados sintomas. Este passo é imprescindível para tratar de uma forma verdadeiramente individualizada.

Uma vez que o veterinário homeopata identifique o remédio, o tratamento pode começar a ser aplicado e o efeito é, geralmente, bastante rápido. Quando falamos de homeopatia para animais devemos ter em conta que os remédios utilizados são completamente inofensivos.
 São remédios obtidos a partir de origens minerais, animais ou vegetais que são diluídos até atingirem concentrações mínimas, onde a substância utilizada já não possui qualquer tipo de toxicidade. Dessa forma, não acarreta qualquer tipo de efeito secundário.

A homeopatia atua sobre a força vital, equilibrando as perturbações que provocam a doença e restaurando o estado de saúde.

Em que animais se pode utilizar a homeopatia? 


O mais convencional é aplicar a homeopatia nos pets mais próximos como os cachorros e os gatos. Contudo, a aplicação da homeopatia é eficaz em qualquer animal ou organismo sensível.

Na verdade, a homeopatia atua melhor em animais do que em pessoas, uma vez que são mais sensíveis aos efeitos que os remédios provocam. Por esse motivo, a aplicação da homeopatia não se limita aos animais domésticos e também atua de forma eficaz em cavalos e outros animais como vacas ou coelhos.

Existem determinados tratamentos sintomáticos que se podem aplicar em casa. No entanto, é recomendado que recorre a um veterinário homeopata para aplicar resultados ótimos.

Homeopatia para cães


A homeopatia veterinária segue os mesmos princípios, sendo oferecidas ao animal algumas substâncias específicas, diluídas em água ou misturadas ao açúcar.  Um exemplo é a homeopatia para cães estressados, que pode ser muito benéfica, pois o tratamento visa tratar o organismo como um todo. 

Muitos veterinários receitam essa terapia para problemas comportamentais ou doenças crônicas. Alguns exemplos de uso com indicação são a homeopatia para tosse de cachorro, homeopatia para insuficiência renal em cães, e outros tipos de doenças e comportamentos não saudáveis. 

A médica-veterinária da Petz, Dra. Suelen Silva, explica que a homeopatia veterinária é uma boa opção para tratamentos a longo prazo, e lembra que, no Brasil, a homeopatia é uma especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária. 

Benefícios da homeopatia para cães


Nem todo mundo é fã da homeopatia. A forma de concepção e ação das substâncias é diferente da medicina alopática, o que pode causar estranheza para alguns tutores. No entanto, a homeopatia para cães é um tratamento indicado por muitos especialistas, pois possui diversos pontos positivos. 

Entre as principais qualidades da técnica, podemos citar:

É natural: diferente de outros tipos de remédios, a homeopatia utiliza princípios naturais encontrados em plantas e minerais;

  • Não é invasiva: basta tomar alguns comprimidos ou gotas durante o dia e pronto! Sem necessidade de agulhas, bisturis ou internação; 
  • Não tem contraindicações: a homeopatia não causa alergias, pode ser aplicada junto com outras terapias e não possui contraindicações,
  • É acessível: é bem fácil encontrar remédios homeopáticos. Basta buscar uma loja especializada e bem equipada, como a Petz! 
Viu como a homeopatia para cães pode ser uma ótima ideia? Mas nada de correr para a loja mais próxima buscando um remédio para seu cãozinho! Assim como qualquer outra terapia, e homeopatia não deve ser oferecida sem a recomendação de um veterinário. 

Remédio é coisa séria


Como é um tratamento complementar e natural, muitos acreditam que a homeopatia pode ser dada sem indicação de um veterinário. Mas isso não é verdade! Apesar de não possuir contraindicações, especialistas lembram que nenhum remédio deve ser administrado sem acompanhamento. 

Ao perceber que seu filho de quatro patas precisa de ajuda, o primeiro passo é buscar um médico-veterinário que possa realizar um diagnóstico preciso e verificar a origem do problema. Quando oferecemos um remédio sem receita, corremos o risco de mascarar sintomas ou ignorar um problema grave. 

“Apenas o homeopata pode determinar o tratamento correto”, explica a Dra. Suelen. De acordo com a especialista, o médico irá analisar diversas condições do cachorro, desde sinais clínicos até estados emocionais. A partir daí, poderá receitar o remédio que trate o problema de uma maneira completa. 

Por exemplo, se desejar começar um tratamento homeopático para câncer em cães, um caso mais sério, busque uma clínica veterinária de sua confiança. Converse com o veterinário, pois apenas ele poderá verificar se ela pode ajudar e receitar o remédio mais indicado. 

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terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Como reduzir a agressividade entre os peixes ?

Quem gosta de peixe e cria em aquário sente a necessidade de trazer novos amiguinhos para compor o aquário. Portanto, deve-se ficar atento quanto ao histórico dos futuros inquilinos uma vez que há espécies que antes habitava um ambiente mais agitado agora precisa se habituar em um viveiro mais calmo. Para isso, ai vai algumas dicas que vai te ajudar na hora da chegada do novo inquilino de forma a tornar a receptividade mais harmoniosa e assim reduzir a agressividade entre os peixes.

Comportamento


Como já dito, é preciso se atentar quanto a origem do novo inquilino. Assim, recomendamos que leia sobre o seu novo peixe e verifique se a espécie dele é mais agressiva, com isso evite juntar em um mesmo aquário duas espécies afrontosas demais.

O habitat


O lugar onde o seu peixe vai viver é bem importante. Tente sempre manter o aquário limpo, pois além de ser bom para a sua saúde, ajuda a melhorar o comportamento dos peixes. Há um post no blog que fala sobre como fazer a manutenção do aquário

Espaço

 

Quanto mais espaço melhor! Não fique ansioso querendo colocar vários peixes em um mesmo aquário se ele é pequeno demais. Superlotar o aquário é furada, não ajudará nada a diminuir a agressividade deles. Caso contrário recomendamos que você substitua o aquário por um maior.

Esconderijos


Um aquário muito aberto pode intimidar a convivência dos peixes, para isso invista em esconderijos como cavernas nas rochas. Assim, seu novo peixinho terá muitos lugares para ir sem deixar seu dia estressante.

Alimente-os


Se você está trazendo um novo inquilino e não sabe como os antigos peixes irão reagir, alimente-os! Isso mesmo, alimentar os peixes antes de adicionar os novos irá ajudar a diminuir a agressividade destes.

Iluminação


A ideia da iluminação é parecida com a ideia de alimentar os peixes. Serve como mais um truque para acalmar os antigos habitantes. Na hora de colocar os novos moradores apague as luzes e logo em seguida ligue. Eles nem vão perceber a mudança pois não viu você colocando e não precisarão se estressar com isso.

Viram que os peixes podem ser bem exigentes não é mesmo? Apesar de parecer bobeira muita gente não se atenta e acaba ignorando a qualidade de uma boa convivência. Estresse não é saudável para seu peixe!

Meu peixe é agressivo ou age por instinto?


Será que o meu peixe é agressivo porque quer? Ou as ações realizadas por ele são baseadas em seu instinto? Gostaria de, nesta parte do artigo, trazer a questão do antropomorfismo que é muito comum entre alguns hobbystas. Antropomorfismo é a ação de passar aos animais (no nosso caso) valores humanos, quer um exemplo disso? Achar que o peixe está “feliz”, “triste” ou “bravo”.

Aplicando a questão do antropomorfismo ao artigo, é comum dizer que o peixe é “bravo” e por isso sempre bate nos outros peixes. Na verdade não é bem assim, se o peixe está agredindo outros ele tem um motivo por trás disso e está agindo pelo seu instinto natural. Um exemplo típico seria na hora da reprodução: primeiro o macho se torna agressivo com outros de sua espécie (ou de formato semelhante) porque tem a necessidade fisiológica de passar seus genes para frente e gerar descendentes. Como ele vai fazer isso se tiver outro macho por perto que possa acasalar com a fêmea? Neste caso ele fará de tudo para evitar a concorrência e tentará afugentar o outro macho.
 

Macho de Apistogramma agassizii enfrentando o próprio reflexo


Pensando um pouco mais a frente: Ele já se acasalou com a fêmea e agora será agressivo com todos os peixes ao redor – não só machos da mesma espécie – e ele fará isso para poder defender sua futura cria e garantir sua herança genética novamente.



               Casal de Apistogramma cacatuoides defendendo local da desova


Fêmea de Apistogramma bitaeniata cuidando dos ovos durante a noite


 Macho de sekai scaping guardando a toca com ovos

Por último a cria nasceu e já começa a nadar pelo aquário, enquanto os filhotes não tiverem um tamanho razoável os pais irão defender a cria de todas as maneiras possíveis provocando um grande estresse em todos os outros habitantes.



Fêmea de Apistogramma bitaeniata cuidando dos filhotes - note a coloração amarela que ela apresenta quando nesta fase.


Fêmea de Apistogramma agassizii em época de reprodução

No final das contas podemos observar que o peixe não ficou “bravo” porque quis e sim que se tornou mais agressivo devido ao seu instinto de reproduzir e passar os genes para frente. Justamente por casos assim eu não costumo recomendar casais de peixes que praticam o cuidado parental (maioria dos ciclídeos) em aquários comunitários.

Fonte: http://www.sekaiscaping.com.br
              http://arenales.com.br

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sábado, 1 de fevereiro de 2020

Cólica em Cavalos: O que causa ? Quais os sintomas ? Como tratar ?

Quando citamos problemas que podem comprometer a vida de um cavalo logo pensamos na síndrome cólica e acredito que muitos de vocês já se perguntaram – “Está rolando, será que é cólica? Como faço para prevenir? Quais os motivos? Irá sobreviver? Vou poder montar depois? Por que cavalos podem ter cólica”? Essas são algumas dúvidas fundamentais para que possamos compreender melhor a cólica em equídeos, uma enfermidade que de madeira geral acaba sendo algo comum no mundo equestre.

Uma alimentação escassa ou excessiva, parasitas, a ingestão de água com alto teor de cal ou contaminada, podem ser os causadores da cólica em cavalos. É necessário muito cuidado com isso, porque a taxa de mortalidade é muito alta, e para evitar que o animal morra, você deverá saber como agir rapidamente.

O que é a cólica em cavalos ?


A cólica equina, conhecida também como abdômen agudo, é uma desordem relativamente comum do sistema digestivo que afeta o desempenho dos animais. Antes de mais nada, é importante deixar claro que por ser uma doença grave, se não for tratada logo, pode levar o animal ao óbito.

O desconforto abdominal provocado pela doença pode ser leve ou intenso. Ao mesmo tempo, a cólica equina afeta diretamente o sistema digestivo (estômago, intestino, baço). Diversos fatores estão relacionados à ela, como por exemplo, fermentação dos alimentos, produção excessiva de gás no estômago, torção ou obstrução do intestino.

Causada de maneira geral pelo aumento da pressão na luz intestinal. Isto é, a cólica equina acontece quando há uma alteração no posicionamento anatômico das alças intestinais, inflamações ou espasmos musculares. Embora, seja cercada de muitos mitos, do ponto de vista patogênico a cólica equina é causada pela inibição da passagem intestinal ou por fermentações indesejadas.

Qualquer cavalo pode estar predisposto à doença. Mas, expor os animais a alguns fatores podem ser determinante para seu surgimento. Por exemplo, alterações súbitas na dieta e nas condições de estabulação, alimentação rica em concentrados, volumosos ou ração de má qualidade e cavalos sem o acesso ideal à água podem ter maior possibilidade de apresentar a enfermidade.

Causas mais comuns das cólicas equinas:


Dizem que a cólica em cavalos é mais uma síndrome do que um diagnóstico em si. Isso abrange muitas doenças do sistema digestivo ou intestinal. No entanto, as principais causas conhecidas são:
  • Alimentação. Todos os extremos são ruins, então uma dieta excessiva, ou uma dieta pobre, podem ser a principal causa da cólica em cavalos. Também pode ser que você esteja fornecendo mais nutrientes ao equino do que o necessário, que fornecem energia ou proteína em quantidades maiores do que as necessárias.
  • Água. Dependendo de onde você mora, a água pode ser a causa. Água com alto teor de calcário, ou mesmo água contaminada pela presença de amebas, podem ser a causa da cólica do cavalo. Também é possível que você esteja dando ao seu cavalo menos água do que seu corpo requer.
  • Parasitas. Este é um mal comum e a principal causa de cólica em equinos. Isso é algo que não pode ser evitado, porque os cavalos podem ter um simples parasita intestinal. É por isso que há a necessidade de realizar uma desparasitação adequada.

 Tipos de cólica equina mais frequente: 


Existem diferentes tipos de cólicas, das mais simples às mais graves, confira em seguida as principais:

Cólica de impacto: ocorre uma obstrução, normalmente no intestino grosso, causado por uma sobrecarga de alimento fibroso que o cavalo não consegue digerir.

Colite: é uma inflamação do intestino grosso.

Cólica causada por parasitas: há alguma obstrução no sistema digestivo causada por um grande número de parasitas.

Deslocamento ou torção gástrica: o intestino desloca-se para uma posição anormal do abdômen, podendo muitas vezes torcer.

Cólica por gases: ocorre mais frequentemente no intestino grosso, devido ao estiramento do intestino, que leva à dor abdominal.

Cólica por espasmos ou espasmódica: acontece quando há contrações intestinais aumentada, contrações peristálticas e alteradas no intervalo gastrointestinal do cavalo. Esse tipo de cólica ocorre devido ao acúmulo de gases no aparelho digestivo do cavalo.

Como você acompanhou, existem diferente tipos de cólica equina. Por isso, é importante o acompanhamento do animal pelo médico veterinário. Já que, o cavalo pode apresentar dores leves, facilmente resolvidas por uma dose única de medicação ou em outros casos é necessária uma intervenção cirúrgica.

De toda forma, é importante ficar atento aos primeiros sinais da enfermidade. Pois, as primeiras ações são fundamentais para a preservação da vida do animal. Então, acompanhe no próximo tópico os sinais da doença! 

Classificação das cólicas:


As lesões intestinais associadas com a cólica são anatômicas e funcionais, caracterizadas como obstrutivo ou não, com ou sem estrangulamento vascular, enterites e ulcerativas.

I- Timpânica: geralmente é decorrente de sobrecarga de grãos, fermentação alimentar e obstrução intestinal.

II- Espasmos: caracteriza-se pelo aumento da motilidade intestinal decorrente de mudanças da alimentação, excesso de grãos, hemoparasitoses (babesiose) e estresse.

III- Obstrutivas simples: ocorre a obstrução do lúmen intestinal, sem envolvimento circulatório inicial. As compactações ocorrer com maior frequência quando há mudança de clima para temperaturas frias, onde os cavalos não bebem a quantidade suficiente de água ou em qualquer outra situação que aconteça desidratação como, por exemplo, cavalos em provas, dor, viagens e adaptações de ambiente. Outras condições predisponentes como, problemas odontológicos ou capim picado demasiadamente no qual, não haverá mastigação adequada do alimento e baixa produção de saliva, ingestão de volumoso de baixa qualidade, verminoses, acúmulo de areia (sablose), fecalomas e enterólitos.

IV- Obstrutivas estrangulates: além da obstrução do lúmen intestinal ocorre a lesão estrangulante de vasos sanguíneos. Alguns casos podem ser secundários a cólicas timpânicas ou obstrutivas simples, a condição em que o animal está com dor faz com que ele role de um lado para o outro na tentativa de aliviar o desconforto, nesses casos podem ocorrer mudança da posição anatômica do intestino causando deslocamentos, torções, vólvulos ou encarceramentos. Nos machos podem ocorrer hérnias inguinais em razão de uma abertura maior do canal inguinal, possibilitando que alças intestinais adentrem nesse espaço causando severa dor e comprometimento vascular.

V- Infarto não estrangulante: ocorre o comprometimento dos vasos que fornecem nutrição para determinado seguimento intestinal, porém não há obstrução luminal. Um dos exemplos típicos é o tromboembolismo parasitário.

VI- Inflamatório: relacionado com inflamação e/ou infecção da parede gastrointestinal. As principais causadas são estresse, doenças infecciosas tais como salmonelose e clostridiose, fermentação de grãos, parasitose, mudança na alimentação e uso de antiinflamatórios. As principais consequências são gastrites, enterites, colites e úlceras gastroduodenal.

Sintomas da cólica em cavalos:


Para agir rapidamente, você precisa estar informado sobre os sintomas da cólica em cavalos. Embora esta síndrome tenha uma alta mortalidade, isso poderá ser evitado se você agir rapidamente. De fato, a maioria das mortes acontece porque os donos dos cavalos não deram a devida importância a um ou mais sintomas.

  • Comportamento estranho. Se em alguns momentos seu cavalo parece se comportar de maneira estranha, como rolar na terra ou dar voltas em torno de si mesmo, este é um sinal inequívoco de cólicas.
  • Haverá outras mudanças, como querer urinar mais do que o normal ou ficar deitado mais tempo do que o normal.
  • Se a cólica nos cavalos for mais severa, os sinais serão mais palpáveis. Por exemplo, ele pode ter convulsões devido à dor. O animal pode se jogar no chão e fazer movimentos repentinos com a intenção de acalmar sua dor.
  • Respiração. A respiração se tornará mais acelerada, a ponto de você pensar que ele está se afogando. Ele também vai suar muito, talvez apresente febre alta.

 Sinais da enfermidade:


A principal característica da cólica é a dor em diferentes níveis de intensidade. De fato, essa enfermidade provoca uma série de mudanças no comportamento dos animais, tais como:
  • febre;
  • constipação;
  • inquietação;
  • sudorese;
  • patear (escavar) o chão;
  • deitar e rolar;
  • coloração de mucosas;
  • alterações na postura (exemplo: posição cavalete);
  • aumento na frequência do pulso e da respiração;
Ao observar qualquer alteração citada acima ou qualquer suspeita de cólica equina, procure assistência veterinária imediata. Nesse meio tempo, não medique o cavalo, pois medicamentos com ação analgésica podem mascarar a gravidade do problema. Ainda mais, como existem diferentes manifestações da doença, o tratamento é variável caso a caso.

Diagnóstico e tratamento:


Por ser uma doença que pode levar o cavalo ao óbito, o diagnóstico preciso da cólica equina deve ser realizado rapidamente. Dessa forma, é necessário que o médico veterinário conheça os sinais, histórico do cavalo e as mudanças recentes no manejo alimentar.

Constatar as causas exatas da enfermidade é um grande desafio. Um dos meios mais utilizados para identificá-la é o diagnóstico com o auxílio do ultrassom. Com ele, é possível verificar com exatidão todos os detalhes e dimensões dos problemas causados no aparelho digestivo.

Há uma grande variedade de procedimentos para o diagnóstico para a confirmação da cólica e para verificar a sua gravidade. Só para exemplificar, em alguns casos o médico veterinário pode sedar o cavalo para que ele fique mais confortável para a realização da palpação transretal.

É importante que o médico veterinário domine este tipo de exame, pois ele é decisivo para que seja determinado se o tratamento é ou não cirúrgico. Se durante o exame, o animal apresentar sensibilidade e desconforto, o problema pode ser considerado grave.

Já o tratamento depende muito do tipo de natureza da lesão. Mas, em sua grande parte os casos são clínicos. Devido a isso, podem ser solucionados com ajuda de terapia medicamentosa. Entretanto, em casos mais graves como uma torção no intestino, por exemplo o tratamento indicado é o cirúrgico e com urgência pois, se não for atendido o animal pode vir ao óbito em 1 hora.

É importante deixar claro que como o tratamento é variável caso a caso, é imprescindível a avaliação do animal por um médico veterinário, que seja especialista no assunto.

Se você acha que seu cavalo tem cólica, caminhe com ele. Isso não vai curá-lo, mas vai distraí-lo e impedi-lo de rolar no chão, provocando uma torção intestinal.

Ele receberá óleo mineral, através de uma sonda, para lubrificar o sistema digestivo, e como um laxante o animal irá expelir tudo o que lhe causa danos. Não será necessário alimentá-lo, até que o veterinário dê sua aprovação.

A melhor coisa a fazer em relação à cólica em cavalos é preveni-la. Portanto, observe seu animal e tudo o que ele come, bem como quaisquer mudanças em seu comportamento. Um animal é sempre uma responsabilidade.
 

 Como prevenir a cólica equina ?


origem da cólica equina, em sua maior parte, está diretamente ligada à alimentação. Uma vez que, a síndrome acontece quando os alimentos fornecidos ao equinos são inadequados, desbalanceados, muito triturados ou má distribuídos. 

O manejo nutricional ideal tem um papel fundamental para a prevenção da doença. Nesse sentido, oferecer nutrientes adequados ao desenvolvimento do animal e em horários específicos são fundamentais para o controle da doença.

Alguns outros pontos, se observados, podem ser fundamentais para evitar um episódio de cólica no futuro, como:
  • dar acesso a água limpa e fresca ao cavalo;
  • acompanhamento regular do cavalo por um médico veterinário;
  • fornecer na alimentação quantidade suficiente de pastagem ou feno.

 

Cuidando da saúde oral:


A cólica equina começa na boca! Então, se o cavalo não tiver uma dentição bem organizada ele não vai conseguir mastigar e vai ingerir fibras de tamanhos maiores que vão fermentar e causar cólicas. Ou seja, devido a deficiência da mastigação e consequentemente alterações digestivas, as desordens orais podem predispor o cavalo ao problema. 

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