Açougueiro mais famoso do mundo é recebido com protestos no Rio e em São Paulo
O sadismo de Dario Cecchini não passou batido no Brasil.
A passagem do italiano Dario Cechinni pelo Brasil foi marcada por
protestos e confusão. Considerado o açougueiro mais famoso do mundo,
Dario é dono de um famoso açougue e de três restaurantes especializados
em carnes. O negócio está em sua família há oito gerações.
Dario viaja o mundo fazendo workshops onde ensina seus
alunos a cortarem animais ao som de música clássica e brincadeiras. Cada
aluno paga o equivalente a R$ 200,00 para conhecer o trabalho de Dario.
Ironicamente, o açougueiro sempre fala em respeito aos animais durante
seus cursos. Para ele, respeitar um animal é aproveitar todas as partes
dele após o assassinato.
Em São Paulo, cerca de 80 ativistas se aglomeraram em frente à
churrascaria Pobre Juan da Vila Olímpia, onde Dario faria novamente sua
demonstração cruel. Por volta das 11 horas da manhã, ativistas chegaram
ao local fazendo muito barulho e com um filhotinho de porco de verdade
morto para mostrar a quem passasse pelo local o que se faz do lado de
dentro. Segundo os ativistas, o filhote de porco foi conseguido como
descarte de uma universidade, não foi comprado. Após o ato, ele foi
enterrado.
Por volta do meio dia, quando a aglomeração ficou maior, o
restaurante fechou as portas e anunciou que o evento havia sido
cancelado. Já era quase 13h30 quando os ativistas decidiram ir embora,
dada a situação. Foi então que chegaram informações de que o evento
havia sido transferido para a unidade da mesma churrascaria que fica
dentro do shopping Cidade Jardim, um dos mais caros e protegidos da
capital paulista.
Um grupo de ativistas se dirigiu ao local e foi recebido de forma
enérgica pelos seguranças, que tentaram arrancar os megafones das mãos
de duas manifestantes. Dentro da churrascaria, Dario conseguiu ministrar
seu workshop, mas o protesto foi mantido na porta.
A ação corajosa dos ativistas fará com que estabelecimentos pensem
duas vezes antes de trazer este tipo de evento inútil para o Brasil. Os
restaurantes que insistirem devem estar cientes de que estão sujeitos a
este tipo de marketing negativo de suas marcas.
Na noite desta quarta-feira (12), cerca de 20 ativistas independentes compareceram à churrascaria Pobre Juan, no shopping Fashion Mall,
no Rio, com cartazes e caras pintadas. Os ativistas cariocas optaram
por uma manifestação silenciosa, com fitas adesivas nas bocas, roupas
escuras e frases de repúdio ao evento escritas em cartolinas. Os
convidados que chegavam para o evento eram recebidos em uma espécie de
corredor de cartazes e protestos. Uma cena propositalmente
constrangedora.
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