domingo, 16 de março de 2014


Parece lixo mas não é: A descoberta mais chocante de sempre

Um grupo de pessoas encontrou uma massa disforme na rua que parecia apenas um bocado de lixo. No entanto, quando olharam mais de perto, perceberam que o que se encontrava debaixo de tanta sujidade era um milagre.

A Sociedade Protectora dos Animais do Quebec descobriu que no meio de tanto lixo se encontrava um cão assustado e abandonado. Infelizmente, estava tão sujo e mal tratado que nem era reconhecido como um animal. A sujidade agarrada ao seu pelo era desesperante, no entanto, depois de algum tempo a tratar dele, a equipa que o encontrou foi capaz de o por em ótima forma de novo.



 

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Açougueiro mais famoso do mundo é recebido com protestos no Rio e em São Paulo

O sadismo de Dario Cecchini não passou batido no Brasil.

A passagem do italiano Dario Cechinni pelo Brasil foi marcada por protestos e confusão. Considerado o açougueiro mais famoso do mundo, Dario é dono de um famoso açougue e de três restaurantes especializados em carnes. O negócio está em sua família há oito gerações.

Dario viaja o mundo fazendo workshops onde ensina seus alunos a cortarem animais ao som de música clássica e brincadeiras. Cada aluno paga o equivalente a R$ 200,00 para conhecer o trabalho de Dario. Ironicamente, o açougueiro sempre fala em respeito aos animais durante seus cursos. Para ele, respeitar um animal é aproveitar todas as partes dele após o assassinato.

Em São Paulo, cerca de 80 ativistas se aglomeraram em frente à churrascaria Pobre Juan da Vila Olímpia, onde Dario faria novamente sua demonstração cruel. Por volta das 11 horas da manhã, ativistas chegaram ao local fazendo muito barulho e com um filhotinho de porco de verdade morto para mostrar a quem passasse pelo local o que se faz do lado de dentro. Segundo os ativistas, o filhote de porco foi conseguido como descarte de uma universidade, não foi comprado. Após o ato, ele foi enterrado.

Por volta do meio dia, quando a aglomeração ficou maior, o restaurante fechou as portas e anunciou que o evento havia sido cancelado. Já era quase 13h30 quando os ativistas decidiram ir embora, dada a situação. Foi então que chegaram informações de que o evento havia sido transferido para a unidade da mesma churrascaria que fica dentro do shopping Cidade Jardim, um dos mais caros e protegidos da capital paulista.

Um grupo de ativistas se dirigiu ao local e foi recebido de forma enérgica pelos seguranças, que tentaram arrancar os megafones das mãos de duas manifestantes. Dentro da churrascaria, Dario conseguiu ministrar seu workshop, mas o protesto foi mantido na porta.

A ação corajosa dos ativistas fará com que estabelecimentos pensem duas vezes antes de trazer este tipo de evento inútil para o Brasil. Os restaurantes que insistirem devem estar cientes de que estão sujeitos a este tipo de marketing negativo de suas marcas.

Na noite desta quarta-feira (12), cerca de 20 ativistas independentes compareceram à churrascaria Pobre Juan, no shopping Fashion Mall, no Rio, com cartazes e caras pintadas. Os ativistas cariocas optaram por uma manifestação silenciosa, com fitas adesivas nas bocas, roupas escuras e frases de repúdio ao evento escritas em cartolinas. Os convidados que chegavam para o evento eram recebidos em uma espécie de corredor de cartazes e protestos. Uma cena propositalmente constrangedora.

Crédito: Fabio Chaves - Do Vista-se

Centro de Zoonoses se recusa receber animal abandonado

 Animal foi deixado em frente ao Centro de Zoonoses, mas funcionários se recusaram a recebê-lo

A população tem encontrado dificuldades e resistência por parte de funcionários do Centro de Controle de Zoonoses de Natal quanto ao recolhimento de animais de pequeno porte que vivem abandonados nas ruas e com suspeita de doenças contagiosas, como o calazar.

À medida que alguma pessoa mantém contato com a sede do CCZ, na zona norte da capital, solicitando o recolhimento desses animais para averiguar se estão infectados, esbarra no argumento de que o Centro não dispõe de estrutura para o serviço. A reportagem da TRIBUNA DO NORTE tentou contato com o administrador da unidade, Alessandre Tavares, mas não obteve retorno.

Após uma semana de tentativas junto ao CCZ para recolhimento de um animal com supostos sintomas de calazar, uma família resolveu levar por conta própria o cachorro até a sede do Centro de Controle de Zoonoses. No local, funcionários recusaram o acolhimento do animal para exames que pudessem comprovar se de fato estava doente. A jornalista Maria Betânia explicou a situação e os inúmeros contatos dela e de outras pessoas que acionaram o CCZ e sempre encontraram a mesma resistência.

Na manhã de ontem, ao chegarem à unidade de saúde foi ameaçada por um funcionário. A conversa foi gravada, e o funcionário afirmou que iria filmar o momento que ela amarrava o cão na sede do CCZ e que iria processá-la por abandono de animal. O cachorro, debilitado, com unhas enormes, repleto de feridas e magro, foi deixado no local e até o fechamento desta edição permanecia amarrado ao poste na calçada do Centro de Zoonoses localizado na zona norte.

De acordo com relatos dos moradores que decidiram pedir ajuda ao poder público quanto à solução do problema, apesar de procurarem, não identificaram a quem pertencia o cão. No início da semana, uma moradora ligou para o Centro e foi instruída ela própria a procurar o dono do cachorro, mesmo informado de que se tratava de um animal de rua.  

A jornalista Maria Betânia afirma ainda que pediu informações sobre como deveria proceder neste caso. “Uma  senhora informou que não tinha mais serviço de carrocinha e que não recolheria o animal. A mulher sugeriu que eu levasse o animal até o Centro de Zoonose, desde que eu me responsabilizasse por ele, o que deveria ser feito mediante apresentação de documento escrito. Mesmo apresentando o documento, eu deveria aguardar a realização do exame e, caso o resultado fosse negativo, eu deveria levar o animal para casa. Perguntei então se eles faziam a coleta no local. Ela disse que sim, mas se o animal fosse meu. Amarrei o animal na grade da minha casa e aguardei a equipe chegar. Ela disse que talvez fosse possível a coleta, mas não naquele dia, porque estava chovendo (quarta-feira, dia 12).

Flávia Domência também chegou a ligar para o Centro e ouviu de um funcionário, segundo ela em tom de ironia, que “é do Ministério Público a responsabilidade de pegá-lo na frente da sua casa”, pois segundo ele “veio do Ministério Público a decisão de proibir o serviço de recolhimento de animais”. 

 


Os moradores mantiveram contato com a Promotoria do Meio Ambiente e explicaram a situação, no que foram orientados a enviar imagens do animal. Na manhã de sábado, decidiram pagar um frete e levar o cachorro ao Centro de Zoonoses. No local, foram informados que deveriam trazer um laudo atestando que o cachorro estava doente. E só assim poderiam deixá-lo para eutanásia.

“Não levamos o animal para eutanásia, é bom que fique claro, mas para exames e acolhimento. Até porque não sabemos se está mesmo com calazar”, disse Maria Betânia.


DECISÃO

Em abril de 2011, a Câmara Municipal de Natal aprovou uma lei que proíbe a eutanásia (eliminação da vida) de cães e gatos e controle de zoonoses, canis públicos e estabelecimentos oficiais congêneres, sob pena de R$ 1 mil para quem descumprir a norma. A lei abre exceção apenas para casos em que os animais apresentem doenças graves ou enfermidades infecto-contagiosas incuráveis que coloquem em risco a saúde de pessoas ou de outros animais. A eutanásia será justificada através de laudos e exames que comprovem a necessidade do sacrifício do animal. Mas cabe ao poder público o recolhimento dos animais. A lei prevê procedimentos de manejo, de transporte e de averiguação da existência de proprietário, de responsável ou de cuidador em sua comunidade.

Fonte: Tribuna do Norte
Fotos: Adriano Abreu