quinta-feira, 12 de maio de 2016

RN ganha 1º laboratório de melhoramento animal

Com investimento de cerca de R$ 1 milhão, o Instituto Bio Sistêmico (IBS) inaugura hoje o primeiro laboratório de melhoramento genético do Rio Grande do Norte e o 3º do Nordeste. Embora seja um estabelecimento da iniciativa privada, os pecuaristas do Rio Grande do Norte deverão ter acesso às técnicas para qualificar o rebanho bovino de forma facilitada por meio do Sebrae/RN.

Laboratório, em Natal: O melhoramento genético vai se dar por meio da fertilização in vitro. Foto: Ana Silva

De acordo com o responsável técnico do laboratório, o veterinário Geraldo Nobre, o estabelecimento poderá trabalhar com até 200 produtores. Mensalmente, a unidade local do IBS tem capacidade para produzir até 3 mil embriões. O melhoramento genético vai se dar por meio da fertilização in vitro, quando a célula reprodutora da vaca é fecundada pela célula reprodutora do touro em laboratório.
Desde 2012, o projeto Gene Leite e Gene Corte do Sebrae/RN promoveu o melhoramento genético para 37 produtores potiguares. Mas, como o próprio gestor do projeto definiu, a logística era de “guerra”. Sem laboratório no RN, o material genético dos animais passava por São Paulo (SP), Rio Preto (SP) para finalmente chegar a Cuiabá (MT). Conforme o responsável técnico do IBS no RN, essa viagem aumentava os custos do serviço em pelo menos 50%.
No Rio Grande do Norte, cada embrião com prenhez (gravidez animal) confirmada vai custar R$ 1.250. O detalhe é que o projeto SebraeTec, consultoria em inovação do Sebrae, pode subsidiar até 80% desse valor segundo o gestor do Projeto Leite e Genética do Sebrae/RN, Acácio Brito. “O projeto é extremamente democrático”, acentuou.
No Nordeste, há laboratórios semelhantes na Bahia e em Alagoas. Mas, segundo Brito, a filosofia de trabalho não é a mesma. “Eles trabalham com genética importada de outras regiões. Nós apostamos que devemos multiplicar os bons animais adaptados que já estão aqui. O nosso rebanho é bom, ele só precisa ser disseminado por cada curral desse Estado”, disse.
Com quatro anos de seca consecutivos, os produtores não vivem um bom momento. Todavia, Acácio acredita que a aceitação de mais  uma ferramenta para auxiliar na produtividade é viável nesse contexto. “A proposta é ajudar qualitativamente o rebanho do Estado, e não quantitativamente. Não tenho dúvida que daqui a dez anos teremos condições de avaliar os números de produção e produtividade e ver uma diferença”, falou.
Além dos produtores que optarem pelo SebraeTec, o laboratório atenderá outros clientes. “Vai acontecer o movimento inverso que ocorria antes. Com certeza produtores da Paraíba e Ceará irão se interessar”,  analisou Geraldo Nobre. A unidade funciona no bairro Neópolis, em Natal. A estrutura física do prédio tem três ambientes para os procedimentos técnicos: sala de meios, sala de cultivo e lavagem. Além dos profissionais dentro da unidade, o laboratório terá três equipes de campo integradas por veterinários. O laboratório já está em funcionamento.

Estado poderá ‘exportar’ biotecnologia

Mesmo sendo responsável por 0,3% da produção de carne no Brasil e tendo o segundo menor crescimento na produção de leite nos últimos dez anos, o Estado pode se tornar um exportador de biotecnologia nos próximos anos segundo o gestor de projeto Leite e Genética do Sebrae/RN, Acácio Brito. “Se esse hub (centro de conexões de vôos) da TAM se instala no Rio Grande do Norte, nós temos a África, um continente ávido por alimentos, bem próximo de nós. O Rio Grande do Norte poderá, daqui a alguns anos, passar de importador para exportador de biotecnologia e alimentos”, declarou.
De acordo com Brito, os indicadores de produção desses gêneros animais no RN são pífios. “Nos EUA, a produtividade de uma vaca é de 9 mil quilos de leite por ano. No Brasil, 1.350 quilos de leite é a média. No RN, são 920 quilos de leite no ano, 10% da melhor vaca dos EUA”, comparou. Além do SebraeTec, ele cita iniciativas do governo que podem ser usadas para impulsionar o potencial produtivo: Inovagro (Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária) e o Pronaf Inovação.
E apesar da crise econômica, o Banco do Nordeste (BNB) mostra que os agropecuaristas, principalmente agricultores familiares e micro empreendedores rurais, estão aptos a contrair crédito. Somente 7,95% estão inadimplentes com o BNB no Rio Grande do Norte. Isso acontece embora tenham contratado o maior número de operações de crédito se comparado com outros segmentos atendidos pelo banco (micro e pequenas empresas e médio produtor rural) nos últimos cinco anos.


  • Por Marcelo Lima
  •     Fonte: Tribuna do Norte

    Animais são salvos de atropelamentos com coleiras especiais


    Criação dos acessórios faz parte de projeto da ONG People For Cattle In India Leia mais:
     
     
    A Índia é o segundo país mais populoso do mundo (perdendo apenas para a China) e, assim como humanos, têm também uma população gigantesca de animais. Somente nas ruas, são cerca de 50 milhões de pets.
     
    Em decorrência disso e do trânsito caótico causado pela carência de uma infraestrutura urbana voltado ao trafego de veículos é muito comum que vários desses animais sejam atropelados todos os dias.
     
    Pensando nesses animais, a ONG People For Cattle In India, desenvolveu coleiras refletivas que farão com que os motoristas vejam os animais, evitando assim possíveis acidentes.
     
    O projeto está em fase experimental, e, por enquanto, os colares somente estão sendo feitos para animais da cidade de Chennai. Todavia, a ideia é de disseminar a ação por toda a Índia e depois para o resto do mundo.

     
    Fonte: R7

    Golfinho idoso e com câncer é obrigado a entreter turistas três vezes ao dia

    A maioria das pessoas não poderia imaginar trabalhar aos 80 anos e, muito menos, ser forçado a isso. No entanto, é o que está acontecendo com um golfinho em cativeiro chamado Bucky, que vive no Dolphin Marine Magic, um parque marinho em Coffs Harbour, na Austrália.
     
     
    Bucky tinha apenas seis meses de idade quando foi resgatado em 1970 pelo fundador original do Dolphin Marine Magic Hec Goodall. De acordo com um relatório, Bucky estava encalhado no rio Nambucca, apresentava queimaduras provocadas pelo sol, subnutrido e com severa desidratação. Mas ao invés de ser reabilitado, Bucky passou sua vida inteira sendo explorado no parque marinho, informa o The Dodo.
     
    Hoje Bucky tem 47 anos, o que equivale a cerca de 80 anos humanos. E há um problema ainda maior: ele tem câncer e é forçado a executar performances, como saltar no meio de aros e ‘’beijar’’ pessoas, para entreter turistas.
     
    “São dois ou três shows por dia. Um membro da equipe disse que Bucky faz a maioria dos shows,”, diz Sarah Lucas, CEO do grupo Austrália pelos golfinhos.
     
    Paige Sinclair, CEO da Dolphin Marine Magic nega que o animal esteja sobrecarregado, porém o parque também está envolvido em a recente morte de outro animal: o golfinho Ji-Ling, filho de Bucky.
     
    O filhote faleceu com apenas um ano após ingerir folhas, gravetos e um pedaço de metal dentro de um dos tanques do parque.
     
    O grupo Austrália pelos Golfinhos quer que o parque acabe com seu programa de reprodução e liberte todos os golfinhos restantes no mar.
     
    Nota da Redação: Não surpreende que um parque como esse explore os animais até suas últimas forças, pois o que conta é o lucro arrecadado às custas do sofrimento em um espetáculo sádico. O mínimo que qualquer pessoa preocupada com direitos animais pode fazer é jamais financiar esse tipo de exploração.
     
    Fonte: ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais